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Imprensa francesa

Franceses estão entre os que menos trabalham na Europa

A divulgação de uma pesquisa revelando que os franceses estão entre os que menos trabalham na Europa ocupa a manchete principal de vários jornais franceses que circulam nesta quinta-feira. Os resultados e as comparações com os assalariados da Alemanha, a economia mais dinâmica do continente, trazem de volta a polêmica sobre a lei das 35 horas de trabalho semanal na França.

Jornais desta quinta-feira destacam pesquisa que mostra que franceses estão entre os que menos trabalham no continente europeu.
Jornais desta quinta-feira destacam pesquisa que mostra que franceses estão entre os que menos trabalham no continente europeu. Flickr/astazou
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Indignado, o conservador Le Figaro estampa em letras gigantes que os franceses trabalham seis semanas a menos que os alemães e só perdem para a Finlândia, na pesquisa feita com os 27 países da União Europeia. Os dados sobre a duração do trabalho reunidos pelo instituto COE-Rexecode são divulgados no momento em que se discute a competitividade do país, observa o jornal.

Em editorial, Le Figaro afirma que a lei das 35 horas adotada pelo Partido Socialista é uma calamidade e é um dos principais motivos para a perda de competitividade do país. É preciso rever este sistema que não funciona mais, afirma o jornal conservador.

O Les Echos informa que em 2010 os franceses trabalharam em média 225 horas a menos que seus vizinhos alemães. Outra constatação da pesquisa é a de que a lei instaurando o regime de trabalho semanal de 35 horas não gerou tantos empregos na França como previsto.

A reportagem do diário econômico ouviu, no entanto, economistas que contestam o modelo de cálculo feito pela Agência Europeia de Estatística, que serviu de base para a pesquisa. Se fossem levados em conta os trabalhadores com um regime horário de meio período e os que são independentes, a França exibe uma carga de trabalho comparável à da Alemanha, escreve o jornal.

La Croix destaca segundo aniversário do terremoto no Haiti

O terremoto que há dois anos levou destruição ao Haiti foi lembrado pela imprensa francesa. O enviado do La Croix a Porto Príncipe relata que o país ergue a cabeça lentamente após o tremor de terra de 2010. Ilustrada com uma foto de um homem vivendo em uma tenda num campo de refugiados próximo ao aeroporto da capital, a reportagem lembra que o Haiti tem ainda meio milhão de desabrigados vivendo nas ruas.

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