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Silicone/ Fraude

Fabricante de silicone defeituoso PIP funda nova empresa de próteses

Jean Claude Mas, fundador da empresa de produção de próteses de silicone Poly Implant Protese, a PIP, cujos implantes mamários são acusados de causar oito casos de câncer na França, estaria em um projeto para a abertura de uma nova empresa de fabricação de próteses.

A FIT, criada em junho no nome dos filhos de Mas, vai relançar a produção de próteses de silicone na França.
A FIT, criada em junho no nome dos filhos de Mas, vai relançar a produção de próteses de silicone na França. REUTERS/Eric Gaillard
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Segundo a imprensa francesa, a empresa France Implant Technologie, a FIT, criada em junho no nome dos filhos de Mas, Nicolas Lucciardi, 27 anos, e Peggy Lucciardi, 24 anos, vai relançar a produção na França. O nome do fundador da PIP aparece no organograma da empresa como “consultor técnico-comercial”. A FIT propõe colocar no mercado a curto prazo, mais de 60 mil implantes por ano. Procurado pela imprensa, Lucciardi, afirmou que o projeto não vai se concretizar por causa da pressão da mídia em torno da PIP.

A promotoria da cidade francesa de Marselha abriu um inquérito preliminar no começo de 2010 depois de um alerta da Agência Francesa de Segurança Sanitária e de produtos de Saúde, a Afssaps, sobre o modo de fabricação de próteses da PIP.

Desde então, os investigadores escutaram quase quinze pessoas, entre eles Mas duas vezes, a última em outubro. Um processo está previsto para o fim de 2012 por “fraude com agravante”.

Por outro lado uma investigação judiciária foi aberta por “homicídio culposo” depois da morte de uma portadora dos implantes PIP. Logo depois, o governo recomendou “de modo preventivo”, a retirada das próteses por aproximadamente 30.000 mulheres na França. Mais de 2.500 queixas foram feitas contra a empresa em Marselha.

Itália e Bolívia tomam medidas

Após a França, o Brasil e o Reino Unido é a vez da Itália e da Bolívia tomarem medidas para contabilizar os problemas causados pelos implantes mamários da PIP. As autoridades sanitárias italianas vão pedir aos hospitais e clínicas que forneçam a lista de mulheres que receberam as próteses. Na Bolívia, as autoridades vão reforçar o controle de centros de cirurgia plástica e vão oferecer uma operação gratuita para as eventuais portadoras de próteses mamárias defeituosas da PIP.

 

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