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França/Economia

Standard & Poor's erra e baixa nota máxima da França

A agência de classificação de risco reconheceu que houve um erro técnico nas mensagens enviadas a alguns de seus clientes, que davam a entender que a França teria perdido o seu precioso triplo A. Um erro grave que poderia ter causado uma nova turbulência nos mercados financeiros.O país exige uma investigação.  

O ministro francês das Finanças, François Baroin, exige uma investigação profunda sobre a origem do erro.
O ministro francês das Finanças, François Baroin, exige uma investigação profunda sobre a origem do erro. Reuters
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A França anunciou que vai pedir uma investigação junto à Autoridade Europeia dos Mercados Financeiros e à Autoridade dos Mercados Financeiros francesa, depois do erro cometido pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, nesta quinta-feira. A S&P enviou uma mensagem a alguns clientes dando a entender que o país teria perdido o seu triplo A.

O ministro francês das Finanças, François Baroin, quer saber as causas e as eventuais consequências do erro, chamado por ele de "um rumor chocante de informações sem fundamento".

A S&P divulgou um comunicado em que explica que, devido a um erro técnico, a mensagem foi enviada automaticamente a certos clientes com os dados incorretos, mas que a República francesa continua com seu triplo A, com perspectiva estável.

Erro grave

O engano da Standard &Poor's poderia ter provocado um novo terremoto na zona do euro e nos mercados internacionais, bastante nervosos com os riscos de contágio da crise da dívida na Europa. Cada comunicado das agências de classificação de risco sobre a dívida dos Estados repercute imediatamente nos mercados e governos.

Atualmente, a França tem a melhor nota possível das três principais agências de classificação de risco: Moody's, Standard & Poor's e Fitch Ratings. Esta posição permite que faça empréstimos em condições favoráveis.

As agência de classificação de risco, que avaliam para os investidores a capacidade dos Estados e empresas honrarem suas dívidas, vêm sendo acusadas de "ditar a lei" aos governos da zona do euro.

 

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