Foi na capital espanhola que os terroristas da Al Qaeda fizeram seu maior atentado na Europa, menos de três anos após derrubar as torres gêmeas de Nova York. Naquele 11 de março de 2004, dez bombas explodiram em quatro vagões de um metrô que acabava de sair da estação de Atocha. O saldo: 191 pessoas mortas, outras 1.858 feridas e marcas irreversíveis na cidade. Quase sete anos depois, Madri conseguiu se livrar em parte do trauma. As preocupações com a economia substituíram o temor de novos atentados para a maior parte dos habitantes da cidade. Mas alguns dos sobreviventes e familiares dos mortos de 11 de março continuam marcados pela tragédia e ainda não conseguiram retomar suas atividades normais, como conta Luisa Belchior, correspondente da RFI em Madri.
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