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Relações da Argélia com Kadafi são destaques na imprensa francesa

As relações do regime de Kadafi com a Argélia são um dos principais assuntos da imprensa francesa desta quarta-feira. Os jornais revelam as reações de surpresa e de revolta com a revelação de que o governo de Argel acolheu familiares do ditador.

Manchete do jornal francês Le Figaro: Argélia se tornou o último apoio a Kadafi.
Manchete do jornal francês Le Figaro: Argélia se tornou o último apoio a Kadafi. lefigaro.fr
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O asilo concedido à mulher e a três filhos do ditador destituído despertou a ira do Conselho nacional de Transição da Líbia, escreve o Le Figaro, informando que o órgão político dos rebeldes ainda não foi reconhecido oficialmente pelo governo de Argel. Segundo o CNT, os argelinos também forneceram nos últimos meses ajuda aos mercenários que foram lutar ao lado de Kadafi. Por isso, em sua manchete, o Le Figaro não hesitou em dizer que a Argélia se tornou o último apoio a Kadafi.

O Libération lembra que Argel resistiu muito antes de assumir que havia dado asilo à vários membros da família Kadafi que estão alojados em uma residência oficial do governo. Nem os tradicionais aliados do ditador, a China e a Rússia, ousaram ir tão longe, escreve o jornal. Diante do sigilo da operação de conceder asilo aos familiares do ditador, o Libération se pergunta se não teria sido justamente uma estratégia para dissimular uma passagem, mesmo que transitória, de Muammar Kadafi e de seu filho Saif al-Islam, que são procurados pelo Tribunal Penal Internacional da ONU.

O econômicos Les Echos informa em sua manchete que a venda de imóveis novos despencou na França no segundo trimestre deste ano. A queda de 23% em relação ao mesmo período do ano passado vai ter repercussões em em todo o setor da construção civil, alerta o jornal.

O Le Parisien publica uma longa reportagem sobre a crise dos Estados Unidos. Com uma dívida colossal, a primeira economia mundial atravessa uma turbulência. Estados, cidades e condados estão semi-falidos, afirma o jornal deppois de ouvir vários moradores do Alabama.

E o comunista L'Humanité investigou o que está por trás das agências de notação. O jornal fez uma radiografia da agência Fitch, preferida pelo presidente Sarkozy, segundo o L'Humanité. A constataçéao do jornal foi de que essas instituições privadas estão ligadas a grupos financeiros a serviço dos mercados e dos investidores.
 

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