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Oriente Médio

Israel e Hamas tentam evitar nova espiral de violência

Neste domingo, o governo de Israel e o partido Hamas, que controla a Faixa de Gaza, disseram estar determinados a pôr um ponto final nos violentos confrontos que começaram na quinta-feira, depois que um míssil palestino atingiu um ônibus escolar israelense, ferindo duas pessoas. O revide custou a vida a 19 palestinos, entre civis e militantes.  

Míssil lançado por palestinos em direção de Israel, no sábado.
Míssil lançado por palestinos em direção de Israel, no sábado. Reuters/Darren Whiteside
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Um dos negociadores palestinos, envolvido com a ONU e com as discussões para a retomada do processo de paz, disse hoje que Israel e Hamas haviam aceitado os termos de um cessar-fogo. As facções palestinas devem parar com o lançamento de mísseis e Israel, por seu lado, não deve atacar a Faixa de Gaza.

Nesta manhã, o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, já havia sinalizado uma possível suspensão dos ataques, afirmando que o Hamas tinha sido violentamente atacado nos últimos dias. Para Barak, o cessar-fogo pode representar uma solução para o conflito. "Se eles pararem de atirar contra nós, não atiraremos mais neles. A calma vai voltar, será bom", declarou o ministro a uma rádio israelense.

Menos flexível, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu lembrou que Israel vai responder com mais firmeza ainda se os ataques palestinos na fronteira continuarem.

Evitar uma nova operação "Chumbo Grosso"

O partido Hamas afirma que não quer uma escalada da violência. Ninguém deseja reviver os terríveis dias da ofensiva de Israel em Gaza, há dois anos, que deixou 1.440 mortos entre os palestinos e 13 israelenses.

A União Europeia e a ONU pediram o fim das violências.

 

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