Desativação da central de Fukuhisma pode levar anos, diz especialista
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O primeiro-ministro japonês Naoto Kan declarou nesta quinta-feira que pelo menos quatro dos seis reatores da central de Fukuhisma, devem ser desativados. A situação na usina continua grave. De acordo com a Tepco (Tokyo Eletric Power), empresa que administra a central, a taxa de iodo radioativo constatada no local está 4285 vezes acima do normal, o nível mais alto registrado desde o acidente. Para explicar como ocorre a desativação de uma usina, nós conversamos com o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear, Edson Kuramoto, e com Pierre Radanne, especialista em políticas energética e climáticas, ex-presidente da agência francesa do meio-ambiente e da gestão de energia.