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Saúde/Malária

Com investimentos, mortes por malária podem acabar em 2015, diz OMS

O mundo pode assistir ao fim de casos fatais de malária já em 2015 se os recursos para o combate e a prevenção da doença continuarem a crescer. Desde 2000, os “esforços fenomenais” da comuniadde internacional  pouparam a vida de milhares de pessoas, diz relatório divulgado nesta terça-feira pela Organização Mundial de Saúde.

Criança recebe vacina-teste para combater a malária em uma clínica no Quênia.
Criança recebe vacina-teste para combater a malária em uma clínica no Quênia. Reuters
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A distribuição de redes contra mosquito, de inseticidas e o aumento das pulverizações contra o inseto transmissor da malária tiveram um impacto considerável na redução da incidência da malária. Segundo o relatório da OMS, o número de mortes causadas pela doença caiu de 985 mil em 200 para 781 mil no ano passado.

Em 2009, o volume de recursos investidos em campanhas contra a doença atingiram o pico de 1,5 bilhão de dólares. Para este ano, a OMS estima que foram investidos 1,8 bilhão de dólares, mas a entidade calcula que seria necessária uma contribuição de 6 bilhões de dólares para atingir a meta de erradicação de mortes causadas pela doença até 2015.

De acordo com o relatório, em 2009, pela primeira vez nenhum caso de transmissão da malária foi registrado na Europa. Além disso, o Marrocos e o Turcomenistão entraram para a lista de países onde a doença foi erradicada. Outra boa notícia é que em 11 países africanos o número de casos confirmados da doença e de mortes caiu 50%. As exceções no continente africano, porém, são Ruanda, São Tomé e Príncipe e Zâmbia, onde houve uma alta de casos de malária.

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, comemora os dados do relatório. “Após anos de estagnação, os países e seus parceiros tiveram uma atitude ofensiva”, disse. A conclusão, segundo Chan, é que os resultados apresentados nessa terça-feira são os melhores das últimas décadas.

Já em relação ao Brasil, a OMS afirma que ao lado do Haiti, da Colômbia e do Peru, ao país respondeu por 90% dos casos registrados no continente americano. Entre 2000 e 2010, houve uma queda de até 50% na contaminação, mas, no ano passado, ainda foram observados 308 mil casos de malária no Brasil.

 

 

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