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Mianmar

Aung San Suu Kyi retoma atividade política e agradece apoio da França

A líder da oposição de Mianmar, Aung San Suu Kyi, libertada no sábado depois passar sete anos em prisão domiciliar, retomou na manhã desta segunda-feira o seu trabalho na sede da Liga Nacional pela Democracia, partido extinto pela junta militar birmanesa.

Aung San Suu Kyi chega à sede do seu partido, a Liga Nacional pela Democracia, nesta segunda-feira em Yangun.
Aung San Suu Kyi chega à sede do seu partido, a Liga Nacional pela Democracia, nesta segunda-feira em Yangun. Reuters
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A oposicionista birmanesa Aung San Suu Kyi, libertada no sábado em Mianmar, agradeceu nesta segunda-feira o apoio manifestado pelos franceses durante os sete anos que passou em prisão domiciliar. Durante uma visita a um monastério de Yangun, ao lado Tin Oo, um companheiro de luta política, a Prêmio Nobel da Paz disse que tomou conhecimento das manifestações de apoio organizadas em favor dela na capital francesa.

Várias personalidades francesas, como a cantora Jane Birkin, se associaram a militantes pró-democracia birmaneses residentes em Paris, a fim de obter a libertação da dissidente. A primeira-dama francesa, Carla Bruni Sarkozy, telefonou no domingo a San Suu Kyi para parabenizá-la pela libertação. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que a França vai acompanhar com atenção as condições de de movimento e de expressão da dissidente.

Na manhã desta segunda-feira, a oposicionista retomou o seu trabalho na sede da Liga Nacional pela Democracia (LND). Em seu primeiro discurso, ontem, na sede do partido, San Suu Kyi disse que estava pronta para retomar o combate pela democracia. Aparentando serenidade, ela afirmou não nutrir nenhum rancor pelas pessoas que a mantiveram presa. San Suu Kyi passou a maior parte dos últimos 20 anos privada de liberdade, em prisão domiciliar na capital Yangun.

A libertação da Prêmio Nobel da Paz teve grande repercurssão mundial. Ainda há dúvidas sobre a margem de manobra que San Suu Kyi terá para voltar a participar da atividades políticas, mas seu advogado lembrou que a liberdade da dissidente é incondicional.

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