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França

Pista terrorista começa a ser investigada após ataque contra policiais em Paris

O gabinete da promotoria antiterrorista francesa assumiu nesta sexta-feira (4) a investigação sobre o ataque a faca realizado na véspera por um funcionário público na sede da polícia de Paris. O crime causou a morte de cinco pessoas, entre elas o agressor. A hipótese terrorista havia sido descartada em um primeiro momento. Mas a descoberta da proximidade do autor com radicais islâmicos teria mudado a opinião dos investigadores.

Ataque aconteceu na sede da polícia parisiense, em uma região turística no coração da capital francesa.
Ataque aconteceu na sede da polícia parisiense, em uma região turística no coração da capital francesa. REUTERS/Philippe Wojazer
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A investigação agora se baseia em "homicídios e tentativas de homicídio de um representante da autoridade pública, com objetivo terrorista", bem como em "associação de criminosos terroristas", informaram a promotoria antiterrorista e a promotoria da capital.

Os especialistas antiterrorismo foram mobilizados após a descoberta de que Mickaël H., o autor do ataque, havia se convertido ao Islã há menos de um ano e estaria em contato com simpatizantes de movimentos islâmicos radicais. Segundo fontes próximas da investigação, indícios encontrados em seu telefone indicaram os possíveis preparativos para um ato violento. O técnico em informática de 45 anos era encarregado de recolher informações sobre radicalização jihadista.

O chefe da polícia parisiense, Didier Lallement, se manteve prudente. Durante uma entrevista coletiva no final do dia, ele insistiu que “nenhuma hipótese pode ser excluída”.

Faca comprada no dia do ataque

Mickaël H. matou quatro colegas, entre eles um superior hierárquico, com uma faca de cerâmica. A arma havia sido comprada no dia do ataque. Segundo o sindicato de policias, ele era "um funcionário modelo, sem histórias", com "mais de 20 anos de carreira".

Desde 2015, a França foi palco de vários ataques atribuídos a grupos jihadistas, que incluíram atentados sincronizados e agressões isoladas com arma branca. No total, 251 pessoas perderam a vida nesses ataques, e desde então o país permanece em estado de alerta.

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