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França

Polícia procura dono de pantera que passeava em telhado de prédio na França

Os bombeiros da cidade de Armentières, no norte da França, capturaram na noite de quarta-feira (18) uma pantera negra que passeava no telhado de um prédio residencial. O animal teria escapado do apartamento de um dos moradores, que o mantinha dentro de casa ilegalmente. O dono do felino está sendo procurado pelas autoridades.

Uma pantera negra caminha sobre os telhados de Armentières
Uma pantera negra caminha sobre os telhados de Armentières Captura de vídeo
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Olhando de longe, mais parecia um gato gigante. Mas logo os moradores constataram que tratava-se de uma pantera negra andando no alto de um prédio de três andares. O animal passeava tranquilamente na beira do telhado e chegou a entrar rapidamente pela janela aberta de um dos apartamentos.

Alertados pelos vizinhos, os bombeiros implementaram um perímetro de segurança na região para evitar que a pantera fugisse. Acompanhados de um veterinário, eles encurralaram o animal em um apartamento e o adormeceram com um dardo de tranquilizantes. A residência onde o felino foi capturado estava vazia e ninguém ficou ferido.

A operação de captura durou mais de duas horas. A pantera, que segundo os veterinários tem entre cinco e seis meses e pesa cerca de 20 quilos, foi entregue para a Liga de proteção dos animais (LPA). Segundo a entidade, o animal não parecia ter sido maltratado, mas teve as unhas cortadas pelo proprietário. 

Pena de um a três anos de prisão

Desde então, a polícia está em busca do proprietário do animal. De acordo com a Justiça, ele corre o risco de uma pena de um ano de prisão e € 15 mil de multa por ter colocado os moradores em perigo. O departamento do Ministério da Ecologia encarregado de temas ligados à caça e animais selvagens (ONCFS na sigla em francês) também abriu um processo para investigar as circunstâncias da chegada do felino na cidade.

“Se a pantera conseguiu escapar por uma janela, isso quer dizer que as condições de segurança não eram garantidas no local”, declarou o chefe do escritório regional da ONCFS. Ele lembrou que a detenção de animais selvagens, principalmente espécies perigosas e protegidas, pode custar uma pena de três anos de prisão e € 150 mil de multa.

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