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Rendez-vous cultural

Verão em Paris rima com piquenique e cinema ao ar livre

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Verão em Paris rima com piquenique e com cinema ao ar livre. De graça e para todos os gostos.

Cinema ao ar livre no Parque da Villette, em Paris.
Cinema ao ar livre no Parque da Villette, em Paris. FCPA Villette (c) Yvan Grubski
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O amanhã do passado, o amanhã do futuro. O amanhã, em todas as suas vertentes é o tema da 29ª edição do Festival Cinema ao Ar Livre, em Paris.

Durante um mês, a partir de 17 de julho, uma tela inflável transforma o gramado do Parque da Villette em cinema. A ocasião é perfeita para um grande piquenique entre amigos ou bebericar um vinho a dois. Para aguentar o friozinho da noite, é possível alugar espreguiçadeiras e cobertas.

O futuro visto pelo cinema

“Hoje falamos tanto da crise do clima, do futuro do planeta, dos avanços científicos, de inteligência artificial e robótica. Achei que seria interessante ver como os cineastas tratam o assunto e imaginam o mundo de amanhã”, disse Sandrine Le Guen, programadora do evento, à RFI Brasil.

A programação é eclética, abrindo com “Blade Runner 2049” (dirigido por Denis Villeneuve), e fechando com o original, “Blade Runner, o Caçador de Androides” (1982), de Ridley Scott, que fala justamente do futuro em 2019.

Mas não é só ficção cientifica. Tem “Tempos Modernos” (1936), de Charlie Chaplin; o ermitão “Jeremiah Johnson” (1972), vivido por Robert Redford, que dirigiu “Nada é para sempre” (1992), um drama bucólico com Brad Pitt no elenco.

O futuro distópico marca presença com filmes como “Ela” (2013), de Spike Jonze, “Snowpiercer, Expresso do Amanhã” (2013), de Bong Joon-Ho, diretor coreano que ganhou a Palma de Ouro em Cannes neste ano com Parasita, e “Ilha dos Cachorros” (2018), de Wes Anderson.

Sandrine Le Guen cita, entre seus filmes preferidos na programação, a animação “Ponyo” (2008), do japonês Hayao Miyazaki, sobre uma peixinha que se apaixona por um menino e se transforma em humana para ficar perto dele. “O tema da ecologia atravessa praticamente toda a obra de Miyazaki, e vai ser interessante também observar no gramado a interação entre crianças, famílias e amigos”, falou a programadora à RFI.

Pernambuco dá o tom

Desconhecido do grande público e fora da rota turística, o Parque de la Butte du Chapeau Rouge, ou seja, da Colina do Chapéu Vermelho, no extremo norte de Paris, acolhe o festival Silhouette (Silhueta), com concertos e curta-metragens. No dia 31 de agosto, o destaque vai para Pernambuco, com um concerto da sanfoneira francesa Karine Huet e a percussionista Emilia Chamone, e uma seleção de curtas como “Câmara Escura”, de Marcelo Pedroso; “Corpo Líquido”, de Alan Tonello e Ana Lúcia Diniz; “Brasília Highway”, de Felipe Peres Calheiros; e “Vinil Verde”, de Kleber Mendonça Filho, entre outros.

De 12 de julho a 9 de agosto acontece o Festival La Chaise et l'Écran (A Cadeira e a Tela), em dois locais do 11° distrito. A programação de filmes e animação franceses é gratuita, basta levar a cadeira.

No Espaço Cultural 104, que fica no 19° distrito da capital, o cinema acontece em espaço fechado, mas não faltam a animação e o piquenique. O Ciné Pop acontece todos os sábados de julho. Para os próximos, os filmes são todos do ano passado, como o polonês “Guerra Fria”, prêmio de direção em Cannes, o belga “Girl” sobre um garoto que vai ao extremo para se assumir como mulher e se tornar bailarina clássica e o documentário francês “Le Grand Bal” (O Grande Baile).

 

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