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França/evento

Cisne Branco, barco da marinha brasileira, participa de evento marítimo na França

O porto da cidade de Rouen, na Normandia, no norte da França, está sediando a “Armada”, um dos maiores encontros de veleiros do mundo. Neste ano, o barco brasileiro Cisne Branco participa pela quarta vez do evento, ao lado de outras 46 embarcações.

O veleiro brasileiro Cisne Branco
O veleiro brasileiro Cisne Branco Captura de vídeo
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O Cisne Branco é um barco de 76 metros de comprimento, que exerce funções “diplomáticas” e representa o Brasil em eventos nacionais e internacionais. O veleiro foi encomendado pela Marinha para celebrar os 500 anos do descobrimento do país, em 22 de abril de 2000. Para celebrar a data, o barco saiu de Lisboa e percorreu o mesmo caminho que Pedro Álvares Cabral.

A 7ª edição da "Armada", organizada a cada cinco anos, começou na quinta-feira (6) e termina no domingo (16). “É uma experiência fantástica, um verdadeiro intercâmbio entre as diversas marinhas de diversos países. Aproveitamos para mostrar um pouco da cultura brasileira e das atividades da Marinha”, disse o capitão Adriano Marcelino Batista em entrevista à jornalista Liliane Henriques, da redação portuguesa da RFI.

Segundo ele, o nome “Cisne Branco” surgiu em 1897, quando a Marinha Brasileira construiu seu primeiro navio-escola, chamado Benjamin Constant. “Na época a população tinha muita dificuldade em pronunciar esse nome, e por ser um navio de casco branco, era chamado de garça branca ou cisne branco. Esse é o terceiro navio que possui esse nome”, contou.

O próprio hino da Marinha Nacional, aliás, se chama cisne branco, e descreve os diversos momentos de navegação de um navio a vela. “O Cisne Branco também serve para divulgar a mentalidade marítima. O Brasil é um país que foi descoberto pelo mar e a independência brasileira foi consolidada pelo mar e hoje temos uma grande dependência econômica e social do mar. É preciso mostrar isso para toda a sociedade”, resume. “O mar é importante para o Brasil, e ter uma marinha com meios fortes e adequados também.”

Chuva atrapalha evento

Os organizadores da “Armada” enfrentam problemas com as chuvas neste ano. “A Meteorologia não tem ajudado. Há barcos que chegam antecipadamente, outros mais tarde do que o previsto, mas nos adaptamos”, declarou Patrick Herr, organizador do evento. A Secretaria de Segurança Pública chegou a pedir o fechamento do embarcadouro. A 7ª edição é organizada a cada cinco anos.

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