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França/atentados

Polícia francesa detém suspeitos de planejar atentado no palácio do Eliseu

Quatro extremistas islâmicos, que planejavam um atentado no início do Ramadã na França, o tradicional jejum muçulmano, que começa dia 5 de maio, visavam o palácio do Eliseu e chegaram a sondar os arredores da sede da presidência francesa.

A entrada do palácio do Eliseu na rua du Faubourg Saint-Honoré
A entrada do palácio do Eliseu na rua du Faubourg Saint-Honoré AFP PHOTO PATRICK KOVARIK
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Alexandre B., Karim B., Anis M. e M.C, os suspeitos presos na sexta-feira (26) e indiciados na terça-feira (30) por “associação terrorista e criminosa”, revelaram à polícia detalhes do violento projeto e não esconderam o vínculo ao Islã radical.

Segundo o jornal francês Le Parisien, eles pretendiam atacar o palácio presidencial e a delegacia de Aulnay-sous-Bois, em Seine-Saint-Denis, na região parisiense. Esses detalhes foram obtidos durante as investigações dos agentes do serviço de informação francês.

Os suspeitos, com idades entre 17 e 39 anos, estiveram na rua du Faubourg-Saint-Honoré, no 8° distrito, onde fica o palácio do Eliseu, como mostram as análises das ligações trocadas entre os extremistas. Durante as conversas, segundo Le Parisien, um deles até se vangloriou de conhecer bem o local.

A investigação agora visa determinar se eles pretendiam entrar no prédio e atacar sem um alvo preciso ou se buscavam determinar suas vítimas. Os terroristas também procuravam uma entrada de serviço no palácio presidencial.

Suspeitos garantem pertencer ao grupo Estado Islâmico

Um deles chegou a dizer durante os interrogatórios “que não ligava de atirar na polícia.” Os quatro extremistas, que garantiram pertencer ao grupo Estado Islâmico, chegou a obter R$ 1.200 para adquirir um fuzil Kalachnikov. Eles se reuniam em Chelles, na região de Seine et Marne, perto de Paris, para discutir os detalhes do atentado. Um dos suspeitos, menor de idade, tinha ficha na polícia e havia sido condenado por tentar viajar à Síria e integrar o grupo Estado Islâmico. O mais velho, Alexandre B, era funcionário da prefeitura de Paris.

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