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Paris/ Trem

Trem vai ligar Paris a aeroporto Charles de Gaulle em 20 minutos

A ministra francesa dos Transportes, Elisabeth Borne, confirmou ao jornal Le Parisien a construção do CDG Express, um trem rápido que deve ligar Paris ao aeroporto de Roissy em 20 minutos, garantindo que "não será em detrimento do transporte diário".

Hall do aeroporto Paris-Charles de Gaulle, que terá trem expresso para Paris em 2024.
Hall do aeroporto Paris-Charles de Gaulle, que terá trem expresso para Paris em 2024. BERTRAND GUAY / AFP
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O CDG Express deve, teoricamente, conectar, a partir de 1º de janeiro de 2024 - alguns meses antes dos Jogos Olímpicos -, a Gare de l'Est, estação próxima do centro de Paris, ao terminal 2 do aeroporto de Roissy, Paris-Charles de Gaulle. O trajeto de 32 quilômetros deve durar 20 minutos e custar € 24.

Atualmente, um trem já faz praticamente o mesmo trajeto. O RER B leva cerca de 40 minutos para concluir o percurso direto, mas alguns trens param em várias estações e, nesses casos, a viagem pode durar cerca de uma hora.

Além de tentar diminuir o tráfego de veículos na estrada que leva ao aeroporto, o objetivo é descongestionar o trem que faz o trajeto. O objetivo é evitar uma coabitação que nem sempre é fácil entre viajantes comuns que moram e trabalham entre Paris e o aeroporto e os passageiros que viagem com bagagem no RER B.

Segundo a ministra, há uma série de medidas que serão tomadas para as cidades que estão no trajeto. "Temos €343 milhões para obras de regeneração das vias do RER B financiadas pelo CDG Express e €194 milhões para a melhoria do RER B"

Em um comunicado, Valérie Pécresse, presidente da Île-de-France Mobilidades e da região de Île-de-France, que engloba a Grande Paris,  diz que "não está convencida da capacidade da companhia de trens francesa, a SNCF, de realizar o projeto CDG Express até 2024 sem degradar as condições de tráfego do 1,6 milhão de passageiros do eixo norte". Ela diz que continua "muito atenta aos anúncios do Estado no início de abril sobre o cronograma do projeto" e "as garantias que o Estado trará para os usuários da linha B" do RER.

O Conselho de Diretores da Île-de-France Mobidades votou por unanimidade, em 12 de dezembro de 2018, uma deliberação pedindo ao Estado para suspender o trabalho do CDG Express  se todas as garantias técnicas e financeiras para continuar a melhoria das condições de transporte da Ile-de-France não forem reunidas.

Mas a região e a Île-de-France Mobilidades dizem que "estão convencidas da importância do serviço direto Paris-Roissy para a atratividade turística da região e a melhoria das condições de transporte no RER B".

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