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França

Governo francês vai reembolsar compra de camisinha

A partir do próximo mês de dezembro, o governo francês irá começar a reembolsar preservativos comprados com receita médica nas farmácias. A iniciativa, anunciada nesta terça-feira (27) pela ministra da Saúde, Agnès Buzyn, tem o objetivo de reforçar a luta contra a Aids. 

A ministra da Saúde da França, Agnès Buzyn, anunciou nesta terça-feira (27) o reembolso de preservativos na França para favorecer a luta contra a Aids.
A ministra da Saúde da França, Agnès Buzyn, anunciou nesta terça-feira (27) o reembolso de preservativos na França para favorecer a luta contra a Aids. Pixabay
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"Anuncio hoje que Alta Autoridade de Saúde emitiu uma decisão favorável sobre o reembolso de uma marca de preservativo a um custo muito baixo", disse a ministra em entrevista à rádio France Inter. Segundo ela, os franceses já podem pedir a seus médicos que receitem as camisinhas para que elas sejam reembolsadas pela seguridade social do país.

Apenas os preservativos da marca francesa Eden, do laboratório Majorelle, fazem parte da iniciativa. A empresa se candidatou em junho e recebeu o aval da Alta Autoridade de Saúde.

"O reembolso permitirá redinamizar a imagem do preservativo, enviando um sinal forte de que não se trata de um acessório sexual, mas de uma verdadeira ferramenta de prevenção indispensável", afirmou a Majorelle em comunicado.

Nova etapa da prevenção contra a Aids

No Twitter, a ministra da Saúde comemorou uma "nova etapa em favor da prevenção e proteção de todos os franceses, especialmente os mais jovens". "Poderemos simplesmente conversar com o médico e ter os preservativos reembolsados com a apresentação de receita", declarou Agnès Buzyn à France Info.

Segundo ela, a cada ano na França, 6 mil novos casos de Aids são descobertos. Destes, entre 800 e mil contaminações são detectadas anualmente em franceses com menos de 25 anos. Uma boa parte destas infecções poderia ser evitada, "já que frequentemente esses jovens utilizam camisinha em sua primeira relação sexual, mas não nos atos seguintes", reiterou a ministra da Saúde.

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