França: aluno que ameaçou professora com arma falsa é indiciado
O ministro francês da Educação Nacional, Jean-Michel Blanquer, prometeu “reestabelecer a ordem” nas escolas, um dia depois do indiciamento de um estudante que ameaçou uma professora com uma arma falsa em Créteil, na região parisiense. A cena foi filmada e viralizou nas redes sociais.
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Blanquer se disse “chocado e escandalizado” com o vídeo e prometeu “ampliar” o trabalho que vem sendo realizado com o ministro do Interior, Christophe Castaner. "Vamos responder em termos educativos e com sanções. Os conselhos de disciplina devem acontecer sempre que for necessário”, declarou Blanquer em entrevista ao jornal “Le Parisien”. Segundo ele, o aluno certamente será expulso da escola.
Scandalisée par ce nouvel acte de violence commis par des élèves mineurs dans un lycée francilien. J’attends des sanctions exemplaires! La région est aux côtés des communautés éducatives et finance tous les équipements de sécurité qu’elles demandent. https://t.co/f6X4AR0iov
Valérie Pécresse (@vpecresse) 20 octobre 2018
O menino de 15 anos, que foi detido para interrogatório na sexta-feira (19) passada, foi indiciado neste domingo (21) por um juiz da Vara da Infância e da Adolescência por violência contra um professor dentro de um estabelecimento escolar. Ele também foi proibido de morar na região de Val de Marne, onde fica a escola.
O presidente francês, Emmanuel Macron, publicou neste sábado uma mensagem no Twitter pedindo aos dois ministros que tomassem todas as medidas necessárias para que os fatos fossem punidos e não se reproduzissem nas escolas francesas.
“Vamos reestabelecer a ordem”
O ministro da Educação e do Interior se reunirão nesta semana para discutir a criação de um “conselho estratégico”, encarregado de “coordenar as ações envolvendo a segurança dentro e fora dos estabelecimentos”, para também coibir as rixas entre grupos rivais na saída dos liceus. "Vamos reestabelecer a ordem nos estabelecimentos, principalmente aqueles em situação de desordem”, repetiu Blanquer.
O ministro da Educação pediu aos estabelecimentos que aplicassem o direito de proibir a utilização dos telefones celulares. A lei entrou em vigor na volta às aulas em setembro, depois de ter sido adotada em agosto.
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