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Nobel/Medicina

Imunologistas levam Nobel de Medicina por pesquisa em terapia contra câncer

O prêmio Nobel de Medicina foi entregue nesta segunda-feira (1) a dois imunologistas, o americano James P. Allison e o japonês Tasuku Honjo, por suas pesquisas no tratamento de cânceres agressivos.

O prêmio Nobel de Medicina de 2018 foi atribuído aos imunologistas James P. Allison eTasuku Honjo
O prêmio Nobel de Medicina de 2018 foi atribuído aos imunologistas James P. Allison eTasuku Honjo News Agency/Fredrik Sandberg via REUTERS
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Segundo o comunicado do comitê do prêmio, em Karolinska, Estocolmo, “estimulando a capacidade do sistema imunológico de atacar as células cancerígenas, os laureados do prêmio Nobel neste ano criaram um método inédito para tratar esses tipos de câncer”. A nova terapia inibe a chamada regulação da resposta imune, neutralizando os microrganismos estrangeiros que atacam as células sadias.

Escândalo cancela Nobel de Literatura

Amanhã, o comitê, baseado em Estocolmo, anuncia o Nobel de Física e, na quarta, o de Química. Neste ano, não haverá prêmio Nobel de Literatura, por conta do caso envolvendo o francês Jean-Claude Arnault, 71 anos. Marido de uma das acadêmicas de estupro e agressões sexuais, ele foi condenado a dois anos de prisão.

Uma auditoria, conduzida por um escritório de advogados, também revelou que ele recebia subvenções em dinheiro da academia sueca. O francês Jean-Claude Arnault, processado na Suécia por estupro, em um caso revelado em plena campanha #MeToo e que obrigou o adiamento por um ano do anúncio do Prêmio Nobel de Literatura, foi condenado por um tribunal de Estocolmo a dois anos de prisão.

Arnault, 72 anos, foi acusado de estuprar duas vezes, em outubro e dezembro de 2011, uma jovem em um apartamento da capital sueca. Ele foi condenado pelo crime de outubro, anunciou a juíza Gudrun Antemar em um comunicado.Esta é a primeira condenação em um julgamento vinculado ao movimento #MeToo.

O escândalo, que abalou a Academia Sueca, explodiu em novembro de 2017, um mês depois das revelações sobre estupros e outras agressões sexuais atribuídas ao produtor de cinema americano Harvey Weinstein. Os depoimentos de 18 mulheres, publicados no jornal sueco Dagens Nyheter, que acusavam o francês de estupro ou agressão sexual, implodiram a Academia Sueca, que concede desde 1901 o Prêmio Nobel de Literatura.

Arnault, casado com uma acadêmica, tinha relações estreitas com a instituição sueca. Deste então, os membros da Academia não conseguem assumir suas responsabilidades e não conseguem encontrar uma forma de administrar a crise.

Desacreditada, privada do quórum necessário para funcionar após a renúncia de vários membros, a Academia Sueca adiou para o próximo ano o nome do vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 2018, algo que não acontecia há 70 anos

Trump cogitado para o Nobel da Paz

O Nobel da Paz será anunciado no dia 5 de outubro em Oslo. Cinco membros do comitê vão avaliar 329 candidaturas, incluindo aquelas propostas pela própria academia sueca. O prêmio para cada laureado é equivalente a € 871 mil.

O nome do presidente americano, Donald Trump, chegou a ser cogitado, por conta dos esforços feitos para se reconciliar com a Coreia do Norte e retomar o diálogo com o presidente Kim Jong Un. Mas segundo o diretor do instituto internacional da pesquisa pela paz de Estocolmo, Dan Smith, recompensar Trump seria “inoportuno” depois da retirada dos Estados Unidos do acordo sobre o programa nuclear iraniano e do acordo climático assinado na Conferência de Paris, em 2015.

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