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Prefeitura de Paris propõe novo serviço de compartilhamento de carros elétricos com cartão anual

A cidade de Paris aprovou nesta terça-feira (3) a criação de um “cartão de compartilhamento”, sob o preço anual de € 300, que permitirá o uso de carros elétricos entre os usuários. A iniciativa é uma resposta à carência deixada pelo fim do Autolib’, que propunha um serviço similar na capital francesa.

Estação do Autolib' em Paris
Estação do Autolib' em Paris REUTERS/Benoit Tessier
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A opção pela tarifa anual substitui o antigo sistema de pagamento por viagem. Uma outra novidade é que o próximo “Autolib’” não terá uma estação única de recolhimento dos carros, dando a entender que os usuários contarão, além do cartão, com a ajuda do telefone para recuperar os veículos que devem ficar disponíveis por toda a cidade. “Queremos acompanhar o desenvolvimento desse modo de transporte alternativo”, declarou o Conselho de Paris.

A prefeitura de Paris e a construtora Renault devem dar uma conferência de imprensa nesta quarta-feira (3) para “anunciar a emergência dos novos serviços de veículos elétricos para os Parisienses e os visitantes”.

Anne Hidalgo, prefeita de Paris, evocou um “setor em plena mutação” no qual Paris “quer ser pioneira”. O objetivo é, também, acrescentar mais um modo de luta contra a poluição do ar.

“Nossa responsabilidade é encarar de frente as mudanças, nos adaptar, e antecipá-las, para permitir um transporte harmonioso e justo”, acrescentou Hidalgo, afirmando que o sistema de “estações de locação” do Autolib’ não era mais atual numa sociedade cada vez mais conectada através do smartphone.

Ascensão e queda do Autolib’

Lançado em 2011, o Autolib’ contava com 150.000 inscritos, mas não conseguiu se inovar diante das mudanças nos hábitos dos parisienses e da má imagem causada pela degradação dos carros, em muitos casos encontrados sujos pelos usuários.

O serviço rendia pelo menos € 56 milhões ao grupo Bolloré no começo, mas se tornou uma dor de cabeça para a empresa nos anos seguintes – até chegar à rescisão do contrato com a prefeitura de Paris.

Sem mesmo esperar o fim definitivo do serviço, Anne Hidalgo começou a avaliar as novas propostas já em junho com o objetivo de desenvolver um novo sistema até o fim do ano. Os veículos do Autolib’ estão sendo retirados de circulação desde esta segunda-feira (2).

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