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Curdos, Turquia, Protesto

Milhares de curdos protestam contra Turquia em Estrasburgo

Segundo a polícia, cerca de 11.000 pessoas foram às ruas de Estrasburgo, no leste da França, neste sábado (17), para pedir a libertação de um líder curdo. Já os organizadores dizem que o protesto foi pacífico e reuniu entre 25.000 e 30.000 pessoas. 

Uma mulher pede a libertação do líder do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) durante protesto em Estrasburgo, França, em 17 de fevereiro de 2018.
Uma mulher pede a libertação do líder do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) durante protesto em Estrasburgo, França, em 17 de fevereiro de 2018. REUTERS/Vincent Kessler
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Brandindo bandeiras curdas, manifestantes vindos de toda a Europa enfrentaram o mau tempo e marcharam neste sábado em Estrasburgo. Entre as demandas do grupo, estavam a libertação de Abdullah Öcalan, um dos membros fundadores do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que está preso na Turquia desde 1999. Desde então, o protesto acontece anualmente na cidade, sede da Corte Europeia dos Direitos Humanos e do Conselho Europeu.

No entanto, este ano, os manifestantes incluíram outra reclamação: o fim da investida turca em Afrin, no norte da Síria. A ofensiva, lançada em 20 de janeiro, tem como alvo a milícia curda das Unidades de Proteção Popular (YPG), apoiada pelos Estados Unidos e descrita como um grupo terrorista por Ancara. 

Durante a marcha, bandeiras pediam à Organização das Nações Unidas: "assumam sua responsabilidade e parem o genocídio em Afrin". "Erdogan está se tornando muito agressivo em relação aos curdos e a situação está ficando muito pior, ano após ano, mês após mês", disse Newroz, que veio de Friburgo, no oeste da Alemanha, com sua irmã e amigos.

O evento anual atraiu cerca de 15 mil pessoas em 2017.

Turquia nega ter usado armas químicas

Enquanto isso, a Turquia negou neste sábado (17) ter usado armas químicas em Afrin. 

Na sexta-feira, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) e o diretor de um hospital disseram que seis homens estão recebendo tratamento para problemas respiratórios após um ataque na região. No entanto, o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, afirma não ter condições de apontar se gases tóxicos foram usados.

No sábado, uma fonte diplomática turca afirmou que as acusações eram "infundadas" e "enganosas", acrescentando que o governo toma "todas as precauções" para não atacar civis.

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