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França/Sena

Cheia no Sena diminui mas ainda causa transtornos na capital

A cheia do rio Sena atingiu na madrugada de segunda-feira (29) o nível máximo nesta semana, de 5,84 metros, marca que ainda fica distante do recorde histórico. As autoridades agora aguardam uma lenta diminuição do volume das águas.

A cheia do rio Sena atingiu na madrugada de segunda-feira o nível máximo esta semana, 5,84 metros.
A cheia do rio Sena atingiu na madrugada de segunda-feira o nível máximo esta semana, 5,84 metros. REUTERS/Pascal Rossignol
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O nível de 5,84 metros significa mais de quatro metros acima do normal, segundo o organismo que monitora a situação, Vigicrues. A cheia é menor do que a registrada em junho de 2016 (6,10 m), quando houve graves inundações na capital francesa, e nem se aproxima do recorde de 1910, quando o Sena atingiu 8,62 metros.

A água atingiu no domingo (28) parte da célebre estátua de um guerreiro zuavo na ponte de Alma, que serve de referência aos parisienses para medir a cheia do rio. Na área da Torre Eiffel, os barcos turísticos e as balsas-restaurantes, proibidos de navegar, permaneceram ancorados.

Os museus já tomaram suas precauções, e o Louvre mantém uma de suas alas fechada para o público. Vários ministérios situados na beira do Sena também se prepararam para uma possível evacuação. Algumas rotas do transporte público sofreram alterações. Uma das linhas mais frequentadas do trem parisiense, o RER C, foi fechada, a princípio até 31 de janeiro.

A situação é particularmente difícil nos subúrbios da capital. Cerca de mil pessoas foram evacuadas na região de Paris, em alguns casos em barcos, e um número similar está sem luz.

Quase 1.500 pessoas foram retiradas de suas casas na região de Paris nos últimos dias em consequência da situação no rio Sena. A diminuição das águas pode ser "muito, muito lenta", advertiu Colombe Brossel, vice-secretária do Departamento de Segurança da prefeitura de Paris.

Período mais chuvoso desde 1900

"Voltar completamente à normalidade vai levar semanas", disse o diretor do Serviço de Meio Ambiente na região (DRIEE), Jérôme Goellner. Segundo o centro de meteorologia nacional, o período de dezembro a janeiro foi um dos mais chuvosos desde que se começou a registrar dados, em 1900.

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