Morte do "pai do rock francês" gera onda de comoção na França, dizem jornais
A imprensa francesa homenageia o cantor Johnny Hallyday, de 74 anos, que morreu na madrugada desta quarta-feira (6) vítima de um câncer de pulmão. Com sua morte oficializada pela sua esposa Laeticia, às 3 horas da manhã, pelo horário local, as reações foram imediatas nos sites de todas os jornais e publicações do país.
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Considerado "o pai do rock francês", Johnny foi um dos nomes mais importantes da história da música do país. Em 50 anos de carreira, a estrela do rock francês entusiasmou pelo menos três gerações, gravando cerca de 40 álbuns e vendendo mais de 100 milhões de discos no planeta, em meio a uma vida particular marcada por polêmicas.
Le Figaro destaca que o "último ídolo da França se foi". Nas últimas semanas, sua saúde havia se deteriorado. O cantor morreu em sua casa, na região parisiense, cercado pela família. Ele lutava contra a doença desde março de 2016. Sua morte desencadeia uma onda de emoção no país. "Johnny, um mito francês", resume o diário em sua edição on line.
O jornal Le Monde conta a história do cantor francês de 110 milhões de discos que começou sua carreira em 1960 ao lançar seu primeiro disco.
Do iêiêiê aos dias atuais, o último trabalho de Johnny Hallyday foi no musical “Les Vieilles Canailles”, em junho deste ano, informa o texto. Na França, os fãs choram a morte de um dos maiores ídolos do país, afirma a publicação.
"Trilha sonora dos franceses"
O site do jornal Le Parisien estamapa em sua manchete que Johnny Haliday é a maior estrela de rock que a França já conheceu. Ele escreveu a trilha sonora da vida dos franceses, destaca o diário em sua edição digital.
Le Parisien também traz uma sequência de fotos dos momentos mais marcantes da carreira do cantor
O jornal traz ainda a reação do presidente Emmanuel Macron pelo twitter. "Nunca esqueceremos seu nome, seu rosto, sua voz", diz um trecho da mensagem. Le Parisien destacou dez canções inesquecíveis do ídolo, entre elas, "Quelque chose de Tennesse", de 1985, e "Allumer le feu", de 1998.
On a tous en nous quelque chose de Johnny Hallyday. Le public de fans et de fidèles qu'il s'était acquis est en larmes. Nous n'oublierons ni son nom, ni sa gueule, ni sa voix. Le voici au panthéon de la chanson où il rejoint les légendes du rock et du blues qu'il aimait tant.
Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) 6 décembre 2017
Libération diz que o cantor de 74 anos, que também foi ator em alguns filmes, passou cerca de 60 anos na cena artística do país.
O site do jornal traz uma série de fotos e vídeos que marcaram a longa carreira do artista que nasceu com o nome de Jean-Philippe Smet.
Libé lembra desde seu nascimento em Paris, em 1943, e a adoção por uma tia, depois da separação dos pais. Ele ganha seu primeiro violão aos seis anos de idade e aparece pela primeira vez nas telas francesas em 1955.
Johnny assinou seu primeiro contrato em 1960 e depois, virou ídolo da juventude francesa e ao longo do tempo, com seu talento e seus inúmeros sucessos, inscreveu seu nome entre as lendas da França.
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