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Briga de Neymar com técnico do PSG é capa de jornal esportivo na França

Com o título “Neymar-Emery, o abismo” a revista esporta francesa L’Équipe traz matéria de capa sobre as desavenças entre a estrela do time parisiense e o treinador Unai Emery.

Revista esportiva francesa traz na capa as desavenças de Neymar com seu técnico no PSG.
Revista esportiva francesa traz na capa as desavenças de Neymar com seu técnico no PSG. Reprodução
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Segundo L’Équipe, “a estrela brasileira demonstra uma estima muito limitada por seu treinador”. Segundo o diário francês, no entanto, os dois homens precisam se entender até o final desta temporada.

O periódico menciona bastidores do Paris Saint-Germain (PSG) para dar detalhes do desencontro entre Neymar e seu técnico, revelado pelo jornal Le Parisien. “Em termos psicológicos, o vestiário parisiense não se destaca pela serenidade. A razão é muito simples: Neymar, a estrela, apoia cada vez menos Unai Emery, o treinador, e ele manifesta essa insatisfação cada vez mais”, explica a revista.

L’Équipe afirma que após o episódio de raiva de Neymar, que chutou forte uma bola contra um muro, quando foi designado para fazer alongamentos com a equipe médica ao invés de participar de um bate-bola no gramado do PSG foi apenas o começo.

“Pênaltigate”

O episódio que teria sido essencial para entender a desavença, segundo o jornal, foi a gestão do “pênaltigate” contra o Lyon, em 17 de setembro. “Não ter ouvido seu técnico se pronunciar de forma cristalina sobre o episódio [da briga com Cavani sobre quem deveria bater o pênalti] levou Neymar para o lado escuro da força”, analisa L’Équipe.

“Aliás”, sublinha o texto, “não foi o técnico espanhol que deu jeito no problema, mas um pequeno grupo de ‘sábios’, composto por dois Thiagos (Silva e Motta) e um Daniel Alves”. Até então, segundo L’Équipe, não teria havia nenhum problema entre Neymar e Emery, um técnico que o astro brasileiro só conhecia de nome.

“Depois da história do pênalti, Neymar se mostra mais expressivo no dia-a-dia. Nos bate-bolas durante o treino, ele grita alto contra Emery quando este não apita todas as faltas cometidas sobre ele”, explica o periódico esportivo, que continua: “já aconteceu de Neymar se mostrar deliberadamente provocador e de colocar a bola à direita, antes de um exercício de chutes com bola parada, sendo que o técnico havia pedido de posicioná-la do outro lado”.

“Por hora isso não trouxe ainda nenhuma incidência sobre os resultados do PSG, nem sobre a alegria do brasileiro de ter se vindo a Paris. Mas quando o caminho ficar difícil, no começo da primavera, o problema poderá trazer consequências mais graves. Como Emery não irá embora antes do fim da temporada. Eles precisam se entender ainda durante pelo menos sete meses”, finaliza L’Équipe.

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