Macron visita ilhas caribenhas afetadas por Irma e rebate críticas
O presidente francês, Emmanuel Macron, e o rei holandês, Willem Alexander, viajaram nesta terça-feira (12) para as ilhas do Caribe devastadas pelo furacão Irma para constatar a extensão "sem precedentes" dos danos e tentar amenizar o descontentamento dos habitantes diante da falta de organização.
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O ministro britânico das Relações Exteriores, Boris Johnson, esteve nas Ilhas Virgens Britânicas e Anguilla. Londres também tem sido criticada pela gestão da catástrofe que deixou pelo menos 40 mortos no Caribe e na Flórida.
Os governos francês, holandês e britânico são acusados de demorar para enviar socorro e reforçar a segurança nas ilhas, mergulhadas no caos e, por vezes, entregues aos saques depois da passagem do furacão.
Ao chegar a Pointe-à-Pitre, na ilha francesa de Guadalupe, Macron alegou que "a antecipação foi total". O governo "respondeu logo que a informação foi dada, vários dias antes, e constantemente ao longo desta crise", assegurou o chefe de Estado à imprensa, ainda na pista do aeroporto.
Pontes aéreas e marítimas
"Retornar à vida normal é nossa principal prioridade", acrescentou Macron, que visitou ainda a ilha franco-holandesa de Saint Martin e francesa de Saint Barts, as duas mais afetadas pelo Irma.
O furacão Irma deixou pelo menos 11 mortos e vários desaparecidos nas ilhas francesas, bem como quatro na parte holandesa, de acordo com o último balanço oficial. O chefe de Estado declarou ser a favor da criação de uma comissão de inquérito parlamentar exigida por vários partidos da oposição.
Paris estabeleceu pontes aéreas e marítimas para retirar os mais vulneráveis e, no sentido contrário, para levar carga e comida para a área atingida. Cerca de 85 toneladas de alimentos, um milhão de litros de água e 2,2 toneladas de medicamentos já foram transportados.
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