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FRANça/TURISMO

Após queda ligada ao terrorismo, turismo se recupera em Paris

Depois de um catastrófico ano de 2016, o turismo em Paris e na região de Île-de-France, que engloba a capital francesa, se recuperou e até quebrou o recorde de atendimento no primeiro semestre de 2017, sugerindo um bom fim de ano, embora o contexto permaneça instável.

O suntuoso Palácio de Versalhes, na França, teve um aumento de 241,1% nas visitas de turistas, apenas em 2017.
O suntuoso Palácio de Versalhes, na França, teve um aumento de 241,1% nas visitas de turistas, apenas em 2017. reprdoução/chateauversailles.fr
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Nos primeiros seis meses de 2017, os hotéis da região parisiense receberam 16,4 milhões de turistas, o maior número de visitantes em 10 anos, um aumento de 10,2% em relação ao ano passado, segundo novo relatório do Comitê Regional de Turismo (CRT) de Paris-Île-de-France publicado na terça-feira (22).

A recuperação representa 1,5 milhão de turistas e 3,3 milhões de estadias a mais, em comparação com o mesmo período de 2016. O progresso foi forte tanto para clientes internacionais (+ 14,9%) quanto franceses (+ 6,4%).

A clientela asiática, que se afastou da França no ano passado, voltou em grande forma, principalmente os japoneses (+ 40,5%) e os chineses (+ 29,5%), mas também os americanos (+ 20,5%), que continuam a ser a nacionalidade mais representada entre os turistas parisienses. Apenas a Grã-Bretanha registrou queda (-1,7%), "provavelmente relacionada às incertezas em torno do Brexit", segundo o relatório do CRT.

Monumentos e museus de Paris celebram volta de turistas

Monumentos e museus em Paris também mostraram um aumento no atendimento, com destaque para o Arco do Triunfo (+ 36,3%), a Torre Montparnasse (+ 21,4%) e o famoso Castelo de Versalhes (+ 241,1%), fora da área parisiense. O recorde na região Paris foi alcançado para a Fundação Louis Vuitton (+ 174,1%) graças ao sucesso da exposição Shchukin.

No geral, desde janeiro, "o consumo com o turismo foi de € 10,1 bilhões, um ganho de € 1,1 bilhão para os profissionais do turismo na região parisiense", observa o CRT. A boa notícia vem depois de um 2016 particularmente sombrio, na sequência dos ataques em Paris e Nice, mas também uma primavera marcada por grandes movimentos sociais e um clima desastroso.

A primeira metade de 2016 viu um "declínio sem precedentes" para o setor de turismo em Paris e o ano terminou com uma perda de 1,5 milhão de turistas para a região. "O trabalho que fizemos deu frutos ... Se nos projetarmos no final de 2017, é provável que superemos o recorde de 2015 (€ 21 bilhões)", declarou Frédéric Valletoux, presidente da CRT Paris-Île-de-France durante coletiva de imprensa desta terça-feira. "Os trágicos acontecimentos em Barcelona exigem, no entanto, que permaneçamos cautelosos", finalizou.

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