O autor do ataque morreu no local, segundo o ministro do Interior Gérard Collomb, que falou de uma "tentativa de atentado". "Mais uma vez, as forças de segurança na França foram alvos", declarou, indicando que foram encontrados no veículo utilizado no ataque "algumas armas e explosivos que poderiam fazer este carro explodir".
Munição
Cilindos de gás, pistolas e uma kalachnikov foram achados no veículo, bem como uma arma junto ao mortorista, segundo uma fonte policial. O setor de combate ao terrorismo da Procuradoria assumiu a investigação.
Esse ataque "mostra mas uma vez que o nível de ameaça na França é extremamente elevado", ressaltou o ministro do Interior. O país está sob estado de emergência desde novembro de 2015.
Desde janeiro de 2015, a França tem sido alvo da violência extremistas, com uma onda de atentados que fizeram 239 mortos. Os últimos ataques a atingir a França tiveram como alvo as forças de segurança.
Soldados extremistas
O incidente desta segunda-feira acontece menos de duas semanas após o ataque a um policial na frente da catedral de Notre-Dame de Paris por um homem armado com um martelo que, ferido e preso, afirmou ser um "soldado" do grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Em 20 de abril, um policial foi morto na mesma avenida Champs-Elysées, pouco antes do primeiro turno da eleição presidencial francesa. O autor do ataque, Karim Cheurfi, foi morto depois de ferir outros dois agentes. O ataque ambém foi reivindicado pelo grupo EI.
A Grã-Bretanha também tem enfrentado uma onda de ataques extremistas, com três atentado em três meses reivindicados pelo EI, que fizeram um total de 35 mortos. Nesta madrugada, um veículo atropelou muçulmanos na saída de uma mesquita em Londres. Seu condutor, um homem de 47 anos, foi detido "por terrorismo", segundo a polícia.