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Ameaça terrorista aumenta incertezas na presidencial francesa

A campanha oficial para o primeiro turno da eleição presidencial francesa acabou na noite desta sexta-feira (21) e os debates do último dia foram dominados pelo ataque de quinta-feira (20) no Champs-Elysées em Paris. Três em cada dez eleitores ainda estão indecisos e o atentado pode influenciar o resultado nas urnas neste domingo (23), aumentando as incertezas nesta eleição presidencial francesa.

Homenagens ao policial morto na quinta-feira (20) na avenida Champs-Elysées, em Paris.
Homenagens ao policial morto na quinta-feira (20) na avenida Champs-Elysées, em Paris. REUTERS/Charles Platiau
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O ataque de quinta-feira, que deixou um policial morto e dois feridos, pode beneficiar principalmente os candidatos de direita que focam mais sobre o tema da segurança.

Pesquisa realizada após o atentado e divulgada na sexta-feira pelo instituto Odoxa, aponta que o centrista Emmanuel Macron continua na frente com 24,5% das intenções de voto, mas ele caiu meio ponto. Enquanto isso, Marine Le Pen, da extrema-direita, ganhou um ponto e tem agora 23%.

Os dois outros candidatos, que também têm tecnicamente chances de chegar ao segundo turno, o conservador François Fillon e o candidato da extrema-esquerda Jean-Luc Mélenchon, perderam quase um ponto e aparecem com 19%.

Fim da campanha oficial

Com o fim da campanha oficial, neste sábado e domingo, dia da votação, comícios e a publicação de pesquisas eleitorais estão proibidas para não influenciar os eleitores. Apenas a taxa de participação poderá ser divulgada até o fechamento de todas as quase 67 mil seções eleitorais.

Os franceses que moram em departamentos e territórios ultramarinos já começam a votar neste sábado. Ao todo, 47 milhões de eleitores estão inscritos para participar desta eleição.

O primeiro turno acontece sob forte esquema de segurança. Cinquenta mil policiais e sete mil sodados estão mobilizados em todo o pais. Esta é a primeira vez que uma eleição presidencial na França acontece sob estado de emergência, decretado após os atentados de novembro de 2015 em Paris. Desde o início de 2015, a onda de ataques terroristas contra o país já deixou mais de 230 mortos.

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