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França/eleições

"Trump e Theresa May aplicam meu programa", diz candidata da extrema-direita francesa

Marine Le Pen, candidata francesa da extrema-direita às eleições presidenciais de 2017, acredita que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e a premiê Theresa May aplicam seu programa de governo.

A candidata de extrema-direita Marine Le Pen (direita) fez uma visita surpresa à Trump Tower, em Nova York. Acompanhada do marido e de um dos principais contatos do seu partido em Nova York.
A candidata de extrema-direita Marine Le Pen (direita) fez uma visita surpresa à Trump Tower, em Nova York. Acompanhada do marido e de um dos principais contatos do seu partido em Nova York. Samuel LEVINE / HUFFINGTON POST/TRANSITION POOL / AFP
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A declaração foi dada nesta quarta-feira (18), durante uma visita à cidade de Behren-lès-Forbach, em Moselle, no leste do país, onde ela participava de um evento sobre protecionismo econômico. “Precisamos adotar o “patriotismo econômico, um protecionismo inteligente’’, declarou Le Pen. Ideias, segundo a candidata francesa, que Donald Trump está aplicando nos Estados Unidos e Theresa May estão adotando no Reino Unido.

“Na realidade, eles estão aplicando o programa da Marine Le Pen”, afirmou a presidente da Frente Nacional, que estava visitando uma empresa de fabricação de janelas dirigida por um candidato do seu partido às legislativas.“Em um tweet, ele conseguiu obter mais do que Sarkozy ou Holande em dez anos”, declarou, se referindo a uma mensagem de Trump que convenceu a Ford a não investir no México e manter os empregos dentro dos EUA.

Behren-lès-Forbach é uma cidade situada a alguns quilômetros da fronteira com a Alemanha e o Luxemburgo. Le Pen aproveitou essa proximidade para voltar a afirmar que pretendia deixar a zona do euro, moeda que, segundo ela, “era a responsável pela perda de competividade da França”.

Espaço Schengen

Interrogada sobre o futuro de diversos europeus que trabalham na França mas moram em outro país, no caso da volta do euro e da saída do espaço Schengen, ela respondeu: “isso não significa construir uma cerca de arame. Seria um ato de soberania compartilhado por 95% dos países no mundo”, declarou.

 

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