Paris enfrenta pior onda de poluição no inverno nos últimos dez anos
Nos últimos cinco dias, o ar na capital está irrespirável. Desde ontem, a prefeitura adotou o rodízio, e apenas os carros com placas terminadas por um número ímpar podem circular na capital e outros 22 municípios nos arredores da cidade.
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Pelo segundo dia consecutivo, os transportes públicos e os estacionamentos nas ruas são gratuitos, assim como o serviço de aluguel de bicicletas e veículos elétricos. A velocidade está limitada a 20 km/h nas principais avenidas e rodovias.
Apesar das restrições à circulação, os engarrafamentos nos horários de rush foram excepcionais e centenas de motoristas foram multados. Uma das explicações é a pane de uma das principais linhas de trem de subúrbio, que transporta 900 mil pessoas por dia, ligando Paris ao aeroporto Charles de Gaulle.
Partículas finas
A alta concentração de partículas finas e dióxido de nitrogênio deve durar até a próxima sexta-feira (9). Elas são particularmente nocivas para a saúde, podem provocar cânceres, asma, alergia, doenças respiratórias ou cardiovasculares.
Um milhão e 600 mil habitantes da região metropolitana em Paris estão expostos a um ar que não respeita as regulamentações da Organização Mundial da Saúde. As autoridades devem anunciar esta tarde se o rodízio de carros, adotado pela quarta vez em 20 anos, será mantido amanhã.
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