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França/ terrorismo

Jornal diz que marroquinos cometeriam grande atentado na França

Um jornal marroquino afirmou neste sábado (3) que dois marroquinos radicalizados e expulsos da França na semana passada ao Marrocos se preparavam para promover um atentado em locais públicos franceses, como restaurantes e boates. Eles atacariam a cidade de Metz, no leste do país, conforme a reportagem.

Ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, apenas informou sobre a deportação dos marroqiunos.
Ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, apenas informou sobre a deportação dos marroqiunos. REUTERS/Philippe Wojazer
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Os dois homens seriam integrantes do grupo Estado Islâmico (EI) e foram extraditados em 26 de agosto da França, para o Marrocos. Segundo as autoridades marroquinas, eles queriam cometer "atentados de envergadura" em ambos os países, em nome do EI.

"As investigações dos serviços de segurança marroquinos revelaram que queriam atacar a Praça da República, no coração de Metz", escreveu o jornal Assabah, que deu detalhes do projeto, embora não tenha revelado a fonte das informações.

Os dois suspeitos queriam utilizar armas de fogo seguindo o modelo dos atentados de Paris (130 mortos em novembro de 2015), assim como veículos dirigidos contra a multidão, da mesma forma como ocorreu em Nice em meados de julho (86 mortos), para provocar "o maior número de vítimas possível", explicou o jornal.

Alvos: restaurante e boate gay

Os dois homens, identificados pelo jornal como Redouane Dahbi e Ayyoub Sadki, queriam agir "na última semana de férias de verão" e teriam sido expulsos "a pedido das autoridades marroquinas", relata o diário. Na ocasião, as autoridades francesas explicaram que ambos foram expulsos porque constituíam uma "ameaça grave" para a "ordem pública", sem entrar em detalhes.

O EI havia prometido fornecê-los os meios necessários para cometer os atentados, explicou Assabah. Um dos extremistas atacaria um conhecido restaurante do centro da cidade e o outro promoveria um atentado em uma boate frequentada por homossexuais, a exemplo da tragédia em Orlando, em junho, que resultou em 50 mortes.

Com informações da AFP

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