Greve dos comissários de bordo da Air France custou € 90 milhões
A greve de comissários de bordo da Air France termina nesta terça-feira (2) com prejuízos de € 90 milhões para a companhia e 180 mil clientes afetados em uma semana de mobilização. Uma nova paralisação será discutida pelos sindicatos, que pedem o adiamento do novo acordo trabalhista negociado com a direção da empresa.
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O balanço da greve dos comissários de bordo da Air France, iniciada na quarta-feira (27) da semana passada, foi feito hoje pelo presidente da empresa, Frédéric Gagey. Segundo ele, o prejuízo provocado pela paralisação é "um valor extremamente importante, que daria para comprar um grande avião de passageiros."
Na segunda-feira (1), sexto dia de mobilização, a empresa teve que cancelar cerca de 150 voos nos aeroportos de Roissy e Orly, em Paris. A previsão para esta terça-feira é que 90% dos voos, principalmente domésticos e regionais, sejam cancelados. Nenhum voo intercontinental será afetado, garante a Ari France.
Novas negociações em agosto
O movimento foi lançado por dois sindicatos da categoria durante as férias de verão na França, quando os aeroportos têm muito movimento. Eles protestam contra a entrada em vigor no novo acordo trabalhista da empresa, previsto para primeiro de novembro.
A direção da Air France propôs a retomada das negociações durante o mês de agosto. Os sindicatos aprovaram o anúncio. "Somos favoráveis à retomada do diálogo. Nosso objetivo é chegar a um acordo", afirmou à Reuters Christelle Auster, secretária-geral-adjunta do SNPNC (Sindicato Nacional do Pessoal de Navegação Comercial). Ela garantiu que o sindicato não deseja reconduzir a greve.
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