“O Teatro de Marionetes não tem fronteiras”, diz Paulo Duarte
Publicado em:
Ouvir - 07:09
Marionetista e artista plástico português, Paulo Duarte reside na França há 20 anos, onde trabalha com diversas companhias de teatro. Foi ele que concebeu a impressionante marionete do espetáculo “La Vie des Formes” que estreou nesta quinta-feira (7) no Festival de Avignon.
Cada vez mais o Teatro de Marionetes abandona a etiqueta de espetáculo destinado ao público infanto-juvenil e ingressa com força na dramaturgia contemporânea, se misturando a outras disciplinas, como as artes plásticas e a dança.
Essa é, aliás, a proposta do trabalho do português Paulo Duarte, que cursou Belas Artes no Porto, sua terra natal, antes de descobrir a marionete na cidade francesa de Charleville-Mézière, considerada a referência mundial do gênero. Além de uma Bienal Internacional do Teatro de Marionetes, a cidade possui a Escola Superior Nacional das Artes da Marionete, onde o artista fez um doutorado.
Para o Festival de Avignon, Paulo concebeu a marionete que é o personagem central do espetáculo dirigido e interpretado por Renaud Herbin e Célia Houdart.
Nessa entrevista ao RFI Convida, ele fala sobre seu trabalho pluridisciplinar e sobre a concepção da marionete de dimensão humana que “contracena” com o ator de maneira intensa e poética.
“La Vie des Formes” fica em cartaz no Festival de Avignon até o dia 14 de julho.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro