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França/atentados

Jornal francês Charlie Hebdo volta a ser alvo de ameaças

O jornal Charlie Hebdo, alvo do grupo Estado Islâmico em janeiro de 2015, voltou a ser ameaçado, segundo o jornal francês Le Parisien desta quarta-feira (29). Um inquérito por “ameaças de morte” foi aberto pela polícia no dia 22 de junho, depois da publicação de mensagens no Facebook.

Плакат с надписью «Je suis Charlie» в память об убитых в январе прошлого года журналистах
Плакат с надписью «Je suis Charlie» в память об убитых в январе прошлого года журналистах REUTERS/Yoan Valat/Pool
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Sarah Bazin, em colaboração para a RFI

As mensagens, que ameaçavam diretamente os jornalistas do Charlie Hebdo, foram publicadas na página Facebook do jornal e apagadas em seguida. A redação também chegou a receber cartas com o mesmo tipo de conteúdo publicado na internet.

A direção do jornal prestou queixas na polícia e disse que mensagens dessa natureza não chegavam à redação há um certo tempo. Uma fonte policial disse ao Le Parisien que “os autores das ameaças serão identificados e terão que prestar esclarecimentos”.

Jornal satírico foi alvo de ataques em 2011 e 2015

O jornal satírico francês, já tinha sido alvo de um ataque com bombas artesanais em 2011. Seu site também foi hackeado depois da publicação de uma capa com a caricatura de Maomé – a representação do profeta é proibida pelo Alcorão, o livro sagrado do Islã. Em 2012, o jornal voltou a publicar uma série de caricaturas do profeta, o que gerou grande revolta na comunidade muçulmana francesa e internacional.

Em janeiro de 2015, a sede da redação do jornal, em Paris, foi invadida por dois extremistas que mataram 11 pessoas dentro do prédio, entre elas, os principais jornalistas e cartunistas do jornal. Ao fugirem do local, na rua, mataram um policial que estava ferido no chão. A autoria do ataque,  atribuída à Al Qaeda do Iemên, e também ao grupo Estado Islâmico, nunca foi esclarecida. Este foi o primeiro de uma série de atentados que atingiu a capital francesa. Logo após os ataques, milhares de pessoas foram às ruas em Paris e outras cidades para defender a liberdade de expressão e a paz.
 

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