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França

Vídeo: 500 condutores de trem invadem trilhos de estação em Paris

No sexto dia de greve dos trens na França, os trabalhadores do Serviço Nacional dos Caminhos de Ferro (SNCF) resolveram ir além dos protestos nesta segunda-feira (6). Cerca de 500 condutores invadiram os trilhos da estação de Montparnasse, entre o 14° e 15° distritos de Paris.

Manifestantes bloquearam trilhos da estação de Montparnasse durante meia hora nesta segunda-feira (6).
Manifestantes bloquearam trilhos da estação de Montparnasse durante meia hora nesta segunda-feira (6). Captura vídeo le Parisien
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O protesto foi realizado em frente ao prédio onde uma reunião entre representantes da categoria e da SNCF discutiam a questão do tempo de trabalho na empresa. Cerca de 900 pessoas, segundo a polícia (duas mil, segundo os sindicatos), realizaram uma barulhenta manifestação contra a reforma da lei trabalhista na região da estação de Montparnasse.

No local, os manifestantes organizaram um enorme piquenique, com música, sirenes, foguetes e ativando bombas de fumaça. Vários militantes exibiam bandeiras de grandes sindicatos do país, como a CGT, o FO e o Sud.

No final do protesto, cerca de 500 condutores de trem se dirigiram à estação, onde ocuparam os trilhos durante cerca de meia hora. O ato provocou a interrupção total do tráfego, impedindo cerca de dez trens de partirem. Mas, segundo a SNCF, as viagens não foram canceladas, apenas registraram atrasos.

De acordo com o porta-voz da categoria na CGT, Thierry Nier, "as reuniões patinam". Segundo ele, os trabalhadores da SNCF vão utilizar o tempo que acharem necessário para negociar, mesmo que isso implique na prolongação da paralisação, que hoje completou seis dias.

Perda de mais de € 20 milhões por dia

Nesta segunda-feira, o tráfego férreo continuou perturbado pela greve. Metade dos trens entre as cidades francesas circularam. Quatro em cada seis trens regionais (TER) e de alta velocidade (TGV) foram cancelados.

Segundo a SNCF, o prejuízo com a greve ultrapassa os € 20 milhões por dia. A empresa diz que o movimento perde força, com a adesão de apenas 10,5% dos funcionários desde a última sexta-feira (3). Mas, segundo a CGT, 30% dos assalariados seguem mobilizados, entre eles, 50% dos condutores de trem.

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