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Terrorismo

Salah Abdeslam fica em silêncio no primeiro depoimento à Justiça

Seis meses após os atentados de Paris, Salah Abdeslam, único membro vivo do grupo terrorista que promoveu os ataques, foi ouvido pela primeira vez pela justiça francesa na manhã desta sexta-feira (20). Segundo um de seus advogados, Frank Berton, o suspeito preferiu ficar calado.

Chegada de Salah Abdeslam ao Palácio da Justiça de Paris.
Chegada de Salah Abdeslam ao Palácio da Justiça de Paris. MATTHIEU ALEXANDRE / AFP
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Ele chegou cedo, por volta das 7h15 ao Palácio de Justiça de Paris, escoltado por unidades de elite da polícia e vigiado por helicóptero. Este primeiro depoimento aos juízes de instrução do processo deveria durar o dia inteiro e era muito aguardado.

Antes do depoimento, o advogado de Abdeslam garantia que seu cliente tinha “muita vontade” de se explicar, o que poderia ajudar a polícia a estabelecer os vínculos entre os atentados de Paris e de Bruxelas, em março passado.

No tribunal, no entanto, não houve esclarecimentos. “Ele preferiu não se exprimir hoje”, disse o advogado. “Ele vai falar mais tarde”, completou Berton, em entrevista a agência AFP.

Motorista do ataque

Abdeslam foi indiciado por assassinatos terroristas. Salah Abdeslam teve um papel crucial nos ataques de 13 de novembro. Ele deixou três kamikazes no Stade de France antes de fugir para Bélgica onde foi preso depois de quatro meses em fuga. Abdeslam também alugou carros e os locais que serviram de preparação para os ataques.

Abdeslam é considerado um pequeno delinquente que passou por um processo de radicalização. É o único suspeito ligado diretamente aos atentados de Paris que está sob poder da justiça francesa. O grau de envolvimento de outros dois indiciados na França é considerado menor.

 

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