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Paris vai sediar conferência de paz entre judeus e palestinos

A conferência internacional de Paris para tentar relançar o processo de paz entre israelenses e palestinos será realizada no dia 3 de junho, anunciou nesta quinta-feira (19), em Bruxelas, o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Marc Ayrault.

Ayrault e Kerry: situação entre judeus e palestinos piora a cada dia.
Ayrault e Kerry: situação entre judeus e palestinos piora a cada dia. REUTERS/Charles Platiau
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O secretário de Estado americano, John Kerry, que se reuniu com seu colega francês na Bélgica – ambos estavam no país participando de uma reunião da Otan -, confirmou sua participação na conferência, questionada pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
"Aproveitei esta reunião bilateral [com Kerry] para analisar a iniciativa da França para (...) relançar o processo de paz no Oriente Médio", disse Ayrault. "Estamos em uma crise particularmente perturbadora. A situação piora a cada dia", acrescentou.

Em um comunicado, Ayrault disse que vão participar da conferência, "o Quarteto (de paz para o Oriente Médio, formado por ONU, UE, Rússia e Estados Unidos), bem como vários parceiros europeus e árabes". "Será uma oportunidade de reafirmar a mobilização da comunidade internacional em favor de uma solução de dois Estados" para o conflito entre israelenses e palestinos, acrescentou.

Netanyahu questiona imparcialidade francesa

A conferência deve ser realizada sem a participação de delegados de palestinos e israelenses. Caso seja bem-sucedida, a conferência deve preparar um segundo encontro internacional, previsto para o segundo semestre de 2016, que deverá contar com a presença de ambos os líderes israelenses e palestinos.

No domingo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez fortes objeções à iniciativa francesa e questionou a "imparcialidade" da França. Netanyahu fez referência ao voto dos franceses numa recente reunião da Unesco sobre "Palestina ocupada" para "salvaguardar o património cultural palestino e carácter distintivo de Jerusalém Oriental ", a parte árabe da cidade sagrada anexada por Israel. Netanyahu classificou o texto como “absurdo” e que “ignora a ligação histórica única entre o judaísmo e o monte do templo”.
 

(Com informações da AFP)

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