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Reforma da Lei do Trabalho

Protestos devem marcar Dia do Trabalho sob tensão na França

As celebrações do Dia do Trabalho deste domingo (1) ocorrem sob clima tenso na capital francesa, por causa da atual disputa entre governo e centrais sindicais sobre a reforma da Lei do Trabalho. O primeiro-ministro Manuel Valls disse esperar que não se repitam as cenas de violência verificadas em protestos da última quinta-feira, que deixaram 78 feridos.

Công đoàn Pháp CGT tham gia biểu tình tại Paris phản đối dự luật lao động. Ảnh chụp 28/04/2016.
Công đoàn Pháp CGT tham gia biểu tình tại Paris phản đối dự luật lao động. Ảnh chụp 28/04/2016. REUTERS/Charles Platiau
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Nos mesmos protestos, um jovem de 20 anos perdeu a visão, em Rennes, após ser atingido pela polícia. Valls pediu aos organizadores das manifestações de hoje que assumam a responsabilidade pela segurança e advertiu os “baderneiros”.

Na véspera, o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, enviou instruções para as prefeituras com medidas para evitar tumultos e violência. Unidas pela rejeição à reforma da Lei Trabalhista, pela primeira vez em sete anos duas das maiores centrais sindicais, a Force Ouvrière (FO) e a Confédération Générale du Travail (CGT), marcharão juntas, na Praça da Bastilha, a partir das 15h no horário de Paris (10h em Brasília).

Depois dos conflitos da quinta-feira, a CGT denunciou a “repressão” de seus militantes sindicais, e o Parti de Gauche exigiu explicações do ministro do Interior, denunciando uma escalada de violência policial.

O secretário-geral da FO disse neste domingo que é difícil controlar os “baderneiros” que se juntam às manifestações. “As forças da ordem não podem proteger toda a avenida”, justificou, dizendo que “eventuais derrapagens” devem ser combatidas.

O projeto da Lei Trabalhista deverá ser examinado na Assembleia Nacional na próxima terça-feira. Ele é acusado pela esquerda de ser excessivamente liberal. O governo de François Hollande defende o projeto como maneira de dinamizar a economia francesa, estagnada há anos em um índice de desemprego ao redor de 10%.

Brasil

No Brasil, a presidente Dilma Rousseff participará de evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na capital paulista. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Dilma deverá anunciar reajustes de cerca de 5% na tabela do Imposto de Renda e aumento entre 6% e 9,5% na média nos benefícios do Bolsa Família.

Para evitar um novo panelaço, a presidente não fará pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão e não pretende gravar vídeo para as redes sociais.

 

 

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