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Estudantes depredam delegacias de Paris após aluno ser agredido por policial

Duas delegacias de polícia de Paris foram atacadas por estudantes na manhã desta sexta-feira (25). Os estudantes protestam contra o tratamento sofrido por um estudante durante as manifestações de quinta-feira (24), contra a nova lei trabalhista francesa. Um vídeo, que viralizou nas redes sociais mostra o momento em que o jovem foi agredido por um policial.

Protestos de jovens depois que policial agride estudante em Paris.
Protestos de jovens depois que policial agride estudante em Paris. Guillaume Bonnet / AFP
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Os estudantes jogaram pedras contra as delegacias e tentaram quebrar os vidros das janelas. Depois de cerca de dez minutos, os jovens abandonaram o local, e policiais passaram a fazer a segurança dos prédios pelo lado de fora.
O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, condenou a " violência cometida por alguns oportunistas”. "Os policiais protegem nossa segurança e não podem ser reduzidos a um ato, mesmo que inaceitável, cometido por um deles”, afirmou referindo-se à agressão sofrida por um estudante na manhã desta quinta-feira.Cerca de 100 alunos estavam protestando em frente à escola Henri-Bergson, no 19° distrito de Paris, contra a nova lei do trabalho francesa, quando um deles foi agredido por um policial. Colegas filmaram a agressão, e o vídeo ganhou notoriedade nas redes sociais.

O responsável pela segurança pública de Paris, Michel Cadot, disse ter ficado chocado com as imagens. “Se houve uma falha, ela será punida”, afirmou. “Sem dúvida, deve ter havido provocações por parte dos estudantes. Mas isso não justifica o descontrole por parte dos agentes de segurança”, completou Cadot. Uma investigação foi aberta para apurar as responsabilidades pelos atos.
Lei polêmica gera série de manifestações
Faltando um ano para as eleições presidenciais, o medo de um grande movimento social levou o governo a fazer concessões sobre vários pontos do projeto de lei, de inspiração liberal. Mas sete sindicatos e organizações estudantis consideraram insuficientes essas modificações e reivindicam a retirada da lei.

Depois das manifestações ocorridas na semana passada, sindicatos e organizações estudantis convocaram uma grande mobilização, com greves e manifestações, para 31 de março.

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