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Homem é baleado após tentar atropelar militares em mesquita francesa

Um homem avançou nesta sexta-feira (1) com seu carro contra quatro policiais que protegiam a Grande Mesquita da cidade de Valence, no sudeste da França. Os agentes atiraram contra o agressor e uma bala acabou atingindo um pedestre, que deve de ser internado. Um dos militares, ferido no joelho e na tíbia, também foi hospitalizado, mas seu estado não é grave.

O carro destruído do agressor, parado diante da mesquita de Valence
O carro destruído do agressor, parado diante da mesquita de Valence PATRICK GARDIN / AFP
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O motorista, que agiu sozinho, atirou o veículo duas vezes contra os militares no estacionamento da mesquita, que estava cheia, com mais de 3 mil fiéis que compareceram para a reza semanal. Segundo os primeiros elementos da investigação, o agressor seria um homem de 29 anos, do subúrbio de Lyon (sudeste), sem passagem na Polícia.

Para o prefeito de Valence, Nicolas Daragon, os militares agiram de forma exemplar, já que conseguiram neutralizar o agressor sem muitos danos colaterais. A prefeitura informou que quatro militares faziam a segurança do local, definido por Darangon como uma "mesquita moderada e tranquila". De acordo com o responsável pelo local, o templo nunca sofreu ameaças. Ainda não se sabe o motivo do ataque. Em 3 de fevereiro de 2015, em Nice (sudeste da França), três militares que faziam a segurança de um centro judaico foram agredidos a facadas.

Governo elogia ação dos militares

Os soldados "responderam com disparos defensivos", relataram os ministros do Interior, Bernard Cazeneuve, e da Defesa, Jean-Yves Le Drian, em um comunicado. O texto informa ainda que o motorista ficou gravemente ferido, mas "não corre perigo", acrescentando que o indivíduo foi atingido no braço e na perna. "Dou meu apoio aos militares atacados em Valence. Todo meu reconhecimento às forças mobilizadas para a segurança da França", tuitou o primeiro-ministro Manuel Valls.

Depois dos atentados de janeiro deste ano, contra o jornal satírico Charlie Hebdo e contra um supermercado judaico, o governo francês mobilizou as forças armadas para ajudar a polícia e garantir a segurança de edifícios oficiais e religiosos. Este dispositivo foi reforçado ainda mais após os ataques de 13 novembro, que causaram a morte de 130 pessoas e deixaram mais de 300 feridas.

 

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