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França/Eleições

Atentados de Paris favorecem extrema-direita francesa

A campanha para as eleições regionais francesas, suspensa após os atentados de Paris, foi retomada esta semana com a Frente Nacional, de Marine Le Pen, em alta. As primeiras pesquisas, realizadas depois dos ataques de 13 de novembro que deixaram 130 mortos, indicam uma progressão das intenções de voto em favor do partido de extrema-direita.

A candidata e líder política do partido de extrema-direita, Marine Le Pen, durante campanha para as eleições regionais no norte da França.
A candidata e líder política do partido de extrema-direita, Marine Le Pen, durante campanha para as eleições regionais no norte da França. REUTERS/Pascal Rossignol
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Os atentados de Paris modificaram completamente o cenário das eleições regionais francesas de 6 e 13 de dezembro. A vitória anunciada do partido conservador Os Republicanos (LR), de Nicolas Sarkozy, se transformou em uma grande incógnita. Antes de 13 de novembro, a sigla do ex-presidente francês esperava vencer em 8 das 13 regiões da França. Agora, uma pesquisa interativa, realizada pelo instituto Harris, coloca pela primeira vez o Partido Socialista (PS) à frente do LR.

Rejeitado por grande parte do eleitorado, o PS capitaliza o aumento da popularidade do presidente François Hollande devido à sua reação determinada contra o terrorismo. Segundo a pesquisa, os socialistas teriam em todo o país 26% dos votos, contra 25% para os conservadores. Mas as duas siglas perderiam para a Frente Nacional, que obteria 27%.

Votos nas regiões

O partido de extrema-direita avança principalmente em regiões onde já tem uma forte presença. Em Provence-Alpes-Côte d'Azur, a deputada Marion Maréchal-Le Pen, sobrinha de Marine, venceria o primeiro turno com 40% dos votos, e seria eleita no segundo, com 41%, segundo uma sondagem realizada de 19 a 21 de novembro, pelo instituto Ipsos.

O candidato do FN na região Ile de France, onde está localizada Paris, ganha dois pontos em relação à última pesquisa e está empatado com o candidato socialista, com 22%. A líder da sigla, Marine Le Pen, que recolhe os frutos de seu discruso extremistas contra os imigrantes, tem a sua vantagem ampliada, e venceria o segundo turno, na região Norte, com 41% dos votos.

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