Onda de calor na França matou mais de 700 pessoas, anuncia governo
A ministra francesa da Saúde, Marisol Touraine, anunciou nesta quinta-feira (16) que durante o último período de calor intenso na França, do dia 29 de junho a 5 de julho, mais de 700 pessoas morreram. O número é 7% superior à média registrada nesse período do ano.
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De acordo com a ministra, durante a forte onda de calor que atingiu o país há algumas semanas, houve aumento da demanda dos serviços de emergência. Em boa parte do território francês, os termômetros ultrapassaram os 40°C.
A atividade nos centros de saúde e no Samu nas regiões sob alerta aumentou entre 30% e 40%. No total, foram 3.580 solicitações, um número três vezes maior do que geralmente é registrado no verão francês.
Segundo dados do ministério da Saúde, 56% dos casos atendidos precisaram de internação. Destes, 76%, eram pessoas com idade superior a 75 anos.
Touraine destacou que o país conseguiu gerenciar o número de vítimas e evitar uma situação mais grave, como há 12 anos, na onda de calor mais trágica registrada no país. "Em 2003, registramos 15 mil mortos, 55% acima da média", disse, durante coletiva de imprensa hoje, lembrando o trágico episódio.
A ministra também parabenizou o sistema de saúde que, segundo ela, agiu com excelência e eficácia e evitou um número maior de vítimas.
Nova onda de calor
Com a volta do calor nesse fim de semana, as autoridades francesas anunciaram que a região do Rhône, no sudeste do país, será a mais afetada. Em Lyon, os termômetros devem marcar 38°C hoje à tarde. O resto do país terá temperaturas superiores a 30°C graus, como em Paris, onde a temperatura chegará a 37°C.
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