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França/Terrorismo

Acusado de decapitação na França é indiciado por assassinato em ato terrorista

Quatro dias depois de ter decapitado o patrão, Yassin Salhi foi indiciado na noite de terça-feira (30) por assassinato em relação com um ato terrorista na França. Os investigadores mantêm a tese de um ataque islâmico, apesar do acusado negar qualquer motivação religiosa.

O acusado de ataque na França, Yassine Salhi, foi indiciado por assassinato em relação com um ato terrorista na França.
O acusado de ataque na França, Yassine Salhi, foi indiciado por assassinato em relação com um ato terrorista na França. REUTERS/Emmanuel
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O francês de 35 anos afirma ter matado o patrão Hervé Cornara, na última sexta-feira (26), por vingança. No entanto, ele colocou bandeiras islâmicas ao lado da cabeça da vítima e enviou um selfie ao lado da cena macabra para um destinatário na Síria. O motorista invadiu uma fábrica de gás na região de Lyon e chegou a provocar uma explosão no local.

Para o procurador de Paris, François Molins, o ataque "corresponde exatamente às ordens do grupo Estado Islâmico". O acusado foi indiciado, entre outros crimes, por assassinato em ligação com um ato terrorista, sequestro, destruição e degradação por substâncias explosivas. Sua detenção provisória foi decretada.

Memória seletiva

Salhi, que confessou o crime, afirma não se lembrar de ter exposto a cabeça da vítima nas grades da fábrica de gás. Os investigadores franceses acreditam que ele conhece muitos dos 500 franceses que estão atualmente na Síria combatendo ao lado do grupo Estado Islâmico. Entre eles, está Yunes-Sébastien V.-Z., o jihadista a quem o autor do ataque enviou um selfie macabro ao lado da cabeça da vítima.

O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, anunciou sua intenção de reforçar a vigilância dos grupos radicais passíveis de cometer atentados na França. As informações sobre esses movimentos serão centralizadas em um novo "Estado-Maior para a prevenção do terrorismo", que vai reunir serviços de inteligência e as polícias civil e militar. O governo francês também pode decidir fechar as mesquitas suspeitas de ligação com o movimento jihadista.

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