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Acidente/Germanwings

Vítimas do voo da Germanwings serão identificadas até o fim da semana, diz Hollande

As 150 vítimas do acidente com o Airbus da empresa alemã Germanwings poderão ser identificadas até o final da semana. A declaração foi feita por François Hollande em uma coletiva de imprensa em Berlim nesta terça-feira. O presidente francês, que participava de um conselho de ministros franco-alemão, afirmou que as amostras de DNA possibilitarão o reconhecimento dos passageiros e da tripulação, mas alguns especialistas discordam do otimismo do governo.

Equipes de buscas no local do acidente com o voo da Germanwings.
Equipes de buscas no local do acidente com o voo da Germanwings. REUTERS/Gonzalo Fuentes
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“Essa identificação vai fazer com que as famílias possam viver o seu luto”, disse François Hollande. Cerca de 400 amostras de DNA de restos mortais das vítimas foram recolhidas pelo IRCGN, órgão de perícia e investigação criminal da polícia, em Paris. Desse total, 78 perfis genéticos de passageiros ou de membros da tripulação foram isolados, mas nenhuma vítima foi oficialmente identificada.

O coronel François Daoust, diretor do IRCGN, havia declarado ontem que o processo poderia leva até quatro meses e que, algumas pessoas, talvez jamais fossem identificadas por causa da violência do impacto do avião contra os Alpes. No momento do acidente, a aeronave voava a 750 km/h.

Cooperação entre França e Alemanha

No encontro em Berlim nesta terça-feira (31), Hollande e a chanceler alemã Ângela Merkel insistiram na importância das boas relações entre os dois países em momentos trágicos como esse.

A chanceler alemã também agradeceu a França por sua ajuda nessa “catástrofe”, aos profissionais das equipes de busca e aos moradores do local do acidente pelo seu “grande coração” e solidariedade.

BEA estuda medidas para detectar perfis psicológicos perigosos entre pilotos

Uma semana após o acidente com o voo da Germanwings nos Alpes franceses, o BEA, órgão francês de investigação aeronáutica, informou hoje que vai aprofundar as investigações sobre possíveis “falhas mecânicas” que poderiam ter levado à tragédia que causou a morte de 150 pessoas no último dia 24 de março. Um monitoramento mais rigoroso dos “perfis psicológicos” de pilotos também será estudado.

“Nesse âmbito, a investigação vai se interessar pela lógica do sistema de travamento das portas de cockpits e pelos procedimentos de acesso e de saída da cabine, bem como pelos critérios e procedimentos suscetíveis de detectar perfis psicológicos particulares”, diz comunicado do BEA divulgado hoje.

 

 

 

 

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