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Rafale/França

França anuncia a venda de 24 caças Rafale ao Egito por € 5,2 bilhões

O presidente francês, François Hollande, anunciou nesta quinta-feira (12) a venda de 24 caças Rafale, da fabricante Dassault, ao Egito. De acordo com o comunicado do Eliseu, o negócio custará € 5,2 bilhões ao Cairo. O contrato será assinado na próxima segunda-feira (16).

Primeiros Rafales devem ser enviados ao Egito a tempo da inauguração do aumento do Canal de Suez, em meados deste ano.
Primeiros Rafales devem ser enviados ao Egito a tempo da inauguração do aumento do Canal de Suez, em meados deste ano. REUTERS/ECPAD/Armee de l'Air/J. Brunet/Handout via Reuters
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Por meio de um comunicado, o presidente francês comemorou a primeira venda de Rafales ao exterior. "A assinatura do contrato será feita no dia 16 de fevereiro no Cairo. Eu pedi ao ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, que vá à capital egípcia fechar o negócio em nome da França", declarou Hollande.

Além dos 24 aparelhos, uma fragata fabricada pelo grupo DCNS, também entrou nas negociações.

A venda dos caças ao Egito aconteceu em um tempo recorde. As negociações com o presidente Abdel Fattah al-Sissi começaram em setembro, em uma visita de Le Drian ao Cairo. Em novembro, em visita à França, o chefe de Estado egípcio indicou sua intenção de adquirir 24 Rafales e a fragata.

No domingo (8), o ministro francês da Defesa declarou que as discussões com o governo egípcio estavam “bem avançadas” mas não tinham sido concluídas. Desde o início da semana, o jornal Le Monde adiantava o fechamento do acordo, mas o governo francês só o confirmou nesta noite.

Questão de honra

Os Emirados Árabes tiveram um papel principal no andamento das negociações entre a França e o Egito. Cairo, no entanto, exige receber algumas aeronaves rapidamente para a inauguração do aumento do Canal de Suez, em meados deste ano. Para Al-Sissi é uma questão de honra mostrar aos Estados Unidos que os egípcios não são dependentes da ajuda militar norte-americana.

A venda dos 24 Rafales também é essencial para que o construtor francês Dassault Aviation dê continuidade à produção do aparelho. Caso contrário, o Estado francês deveria comprar alguns caças para compensar o prejuízo.

Acordos em andamento

Em andamento, Paris tem as negociações com a Índia e o Catar para a venda de 126 e 36 caças, respectivamente. O acordo, no entanto, ainda não foi fechado.

O Brasil, também chegou a negociar a compra dos Rafale com a França, mas preferiu o Grippen, da Saab, para a renovação da frota aérea brasileira.

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