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França/Grupo Estado Islâmico

Extremistas ligados ao grupo EI ameaçam matar turista francês na Argélia

O francês Hervé Gourdel foi raptado na Argélia por extremistas ligados ao grupo Estado Islâmico. Os sequestradores ameaçaram executar o refém nas próximas horas se a França não interromper sua ofensiva militar contra a organização jihadista no Iraque.

Imagem de refém francês, entre dois extremistas, extraída do vídeo divulgado nesta segunda-feira (22) nas redes sociais.
Imagem de refém francês, entre dois extremistas, extraída do vídeo divulgado nesta segunda-feira (22) nas redes sociais.
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O rapto foi confirmado após a divulgação de um vídeo no qual Gourdel, de 55 anos, aparece entre dois homens armados, que dizem pertencer a um grupo radical argelino comandado por Jund al-Khilafa. O ministério francês das Relações Exteriores validou a autenticidade do vídeo e afirma que o prisioneiro foi capturado em Tizi Ouzou, a 110 km ao leste de Argel.

Nas imagens, o civil, que foi raptado no domingo (21), um dia após ter desembarcado na Argélia para uma viagem turística, pede ajuda ao governo francês. Segundo ele, seus sequestradores querem que a França “não intervenha no Iraque”. O refém termina a mensagem suplicando para que o presidente francês faça “tudo o que puder” para libertá-lo.

Um dos homens que aparece no vídeo dá um ultimato a Paris. Ele pede que “Hollande, presidente do Estado francês criminoso, pare os ataques contra o Estado Islâmico no prazo de 24 horas após a publicação deste comunicado, ou seu cidadão Hervé Gourdel será degolado”.

O anúncio do rapto é feito poucas horas após o porta-voz do grupo Estado Islâmico, Abu Mohamed al-Adnani, divulgar uma mensagem sonora ameaçando a França, mas também os Estados Unidos e os países aliados de atentados terroristas. A gravação é apresentada como uma represália aos bombardeios a alvos do movimento extremista no norte do Iraque.

A diplomacia francesa pede prudência aos seus cidadãos. Mas o governo reafirma, como já havia dito durante o dia, não ter medo das advertências lançadas pelos jihadistas. De Nova York, onde participa da Assembleia Geral das Nações Unidas, o ministro francês da Relações Exteriores, Laurent Fabius, excluiu “ceder às ameaças de um grupo terrorista”.

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