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França/imigração

Regularização de clandestinos na França aumenta 51% em um ano

Mais de 12 mil clandestinos obtiveram um visto em 2013 por conta das novas regras para regularização estabelecidas pelo Ministério do Interior, de acordo com dados oficiais publicados nesta quinta-feira, uma alta estimada em 51%.

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, ex-ministro do Interior
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, ex-ministro do Interior REUTERS/Charles Platiau
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O número de "admissões excepcionais à permanência" passou de 23.294 em 2012 para 35.204 em 2014. Deste total, 9.400 imigrantes são pais de crianças em idade escolar e 2.100 são assalariados. O total de regularizações em 2013, segundo estimativas, foi de 45 mil em 2013, e inclui estrangeiros que obtiveram um visto de permanência depois do nascimento de um filho, do casamento com um cidadão francês, ou em caso de doença.

A alta em 2013 é resultado de uma circular publicada pelo premiê Manuel Valls, ex-ministro do Interior, em novembro de 2012, pouco depois da eleição de François Hollande, do partido Socialista. O objetivo foi esclarecer os critérios de regularização e dar o mesmo tratamento aos processos em todo o território. Durante o governo de Sarkozy, as queixas sobre maneira arbitrária como as decisões eram tomadas nas repartições se multiplicaram.

Texto facilita condições de regularização

O novo texto facilita as condições de acesso ao visto para assalariados e pais de crianças em idade escolar, matriculadas em um estabelecimento de ensino. Durante a campanha presidencial, François Hollande descartou uma "regularização em massa". Em 1981, no governo Miterrand, 131 mil clandestinos obtiveram um visto, e em 1997, 80 mil pessoas foram regularizadas.

Segundo estimativas, existem entre 300 mil e 400 mil estrangeiros em situação irregular na França. Uma das características do país é a imigração por motivos familiares, o que inclui casamento, nascimento de uma criança ou ainda o reagrupamento familiar. Os outros grupos de imigrantes são, na maioria, estudantes e refugiados políticos.

 

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