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França/coração artificial

Paciente que recebeu coração artificial francês passa bem

O homem de 75 anos que recebeu o primeiro coração artificial passa bem, segundo um dos cirurgiões que participou da operação realizada no dia 18 de dezembro pela equipe do professor francês Alain Carpentier. Ele está consciente, conversa com a família, se alimenta sozinho, e provavelmente poderá se levantar nos próximos dias.

Um coração artificial autônomo, concebido pela empresa francesa Carmat, foi implantado em um paciente.
Um coração artificial autônomo, concebido pela empresa francesa Carmat, foi implantado em um paciente. Carmat/facebook
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De acordo com o cirurgião Daniel Duveau, que também operou o paciente no hospital George Pompidou, em Paris, ele continua internado na UTI, mas tem um dinamismo "admirável" e segue confiante.

"Ele só tem um desejo: aproveitar a vida, e está impaciente para deixar a UTI, o quarto, e as incertezas para trás", disse o especialista, em entrevista ao jornal francês JDD.

No dia 20 de dezembro, a empresa Carmat, que fabrica o coração artificial francês, anunciou que novos implantes seriam realizados em breve em outros hospitais franceses.

O coração artificial é destinado aos doentes com insuficiências cardíacas graves. Até agora, os modelos existentes eram implantados temporariamente nos pacientes, à espera de um órgão para transplante definitivo.

O coração Carmat é autônomo e pode ser considerado uma alternativa à dificuldade na obtenção de órgãos humanos para serem transplantados, além de evitarem a rejeição, um dos principais desafios dos médicos neste tipo de cirurgia.

O molde, de plástico, reproduz a fisiologia do coração humano com dois ventrículos. Dois dispositivos motores são responsáveis pelos batimentos.

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