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RCA/França

Após 400 mortes em três dias, calma volta à RCA

Cerca de 400 pessoas morreram nos episódios de violência registrados nos três últimos dias em Bangui, afirmou neste domingo o ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius. Ele considerou que a calma havia retornado à capital centro-africana.

Uma patrulha francesa nas ruas de Bangui, no dia 7 de dezembro de 2013.
Uma patrulha francesa nas ruas de Bangui, no dia 7 de dezembro de 2013. REUTERS/Herve Serefio
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"Nos últimos três dias foram contabilizados 394 mortos. Mas a calma voltou a Bangui", disse o chanceler, apesar de reconhecer que ocorreram alguns atos isolados de violência. Fabius declarou que conversou com o embaixador da França em Bangui na manhã deste domingo. "Algumas operações continuam em todo o país e as ações de desarmamento (dos ex-rebeldes) do Seleka irão começar", destacou o ministro.

Cerca de 1600 soldados franceses foram enviados para a República Centro-Africana, onde, por ordem da ONU, devem apoiar a força africana implantada no local. O objetivo é restaurar a segurança no país, dominado pelo caos depois de um golpe de Estado ocorrido em março.

A maior parte do contingente francês vai ficar concentrado na capital, mas unidades também foram enviadas para o oeste do país. Inicialmente, uma tropa de 1.200 homens estava prevista, mas o reforço rápido foi necessário diante da onda de assassinatos dos últimos dias, principalmente na capital Bangui.

Em entrevista à Rádio França Internacional no sábado, o presidente francês, François Hollande, garantiu que 1600 homens é o máximo que a França vai enviar à RCA. “Esse efetivo continuará na República Centro-Africana o tempo que for necessário para acabar com a violência no país”, garantiu Hollande.
 

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