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França/terrorismo

Multidão se reúne em Toulouse para homenagear vítimas

Mais de 4 mil pessoas se reuniram no início da tarde desta sexta-feira na Praça do Capitole, na cidade de Toulouse, no sudoeste francês, para um minuto de silêncio em homenagem às 7 vítimas, entre elas 3 crianças, dos ataques de Mohamed Merah. No início da noite, no mesmo local, a polícia explodiu um pacote suspeito, numa ação preventiva. A região continua sob vigilância máxima, desde a aplicação nesta semana do plano Vigipirate escarlate, pela primeira vez no país.

Mais de 4 mil pessoas se reuniram no início da tarde desta sexta-feira na cidade de Toulouse, no sudoeste francês, para um minuto de silêncio em homenagem às 7 vítimas dos ataques de Mohamed Merah.
Mais de 4 mil pessoas se reuniram no início da tarde desta sexta-feira na cidade de Toulouse, no sudoeste francês, para um minuto de silêncio em homenagem às 7 vítimas dos ataques de Mohamed Merah. REUTERS/Jean-Philippe Arles
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Um dia após a morte de Merah em uma ação policial, diversas críticas recaíram sobre os serviços de informação franceses, questionando o sucesso dessa operação que pretendia capturá-lo vivo. A imprensa francesa companha o desenrolar da investigação para saber se o jovem de 23 anos agiu sozinho. Desempregado, ele dispunha de diversas armas, diferentes residências e alugava carros, a justiça quer saber de que maneira ele pode financiar essa infraestrutura. Três membros de sua família ainda estão detidos, entre eles seu irmão, o dono do carro onde armas foram encontradas.

Na quinta-feira, o grupo islamita Soldados do Califa, ligado à rede Al-Qaeda do Magreb Islâmico, reivindicou os ataques cometidos pelo jovem em Toulouse e Mantauban e lançou uma advertência para o país mudar sua política "hostil" em relação aos muçulmanos. No comunicado publicado no site Shamekh, que normalmente divulga comunicados da rede terrorista Al-Qaeda, o grupo chama o atirador de “Youssef, o francês” e o considera como um “dos cavaleiros do Islã”.

Em plena campanha eleitoral na França, a oposição ao presidente Nicolas Sarkozy, candidato a reeleição, apontou falhas nas ações de monitoramento do jovem que já era conhecido dos serviços de polícia e estava sendo vigiado pelas autoridades francesas, após ter passado por treinamentos no Afeganistão e no Paquistão.

A mídia e especialistas analisam o impacto na atual campanha presidencial do massacre que chocou o país. De acordo com uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira, de cada três franceses, quatro julgam que Sarkozy teve a atitude certa diante o drama, enquanto 56% tem a mesma opinião sobre seu principal rival, o socialista François Hollande.

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