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França/ greve

Greve nos aeroportos franceses tem mais adesões

Neste terceiro dia de mobilização dos aeroviários na França, seis voos de longa e média distâncias da companhia Air France já foram cancelados hoje de manhã no aeroporto Charles de Gaulle, o maior do país, na periferia de Paris. A companhia espera que entre 60 e 70% dos aviões decolem hoje, índice menor do que o registrado ontem.

Passageiros esperam no check-in da Air France durante a greve dos aeroviários no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, nesta terça-feira.
Passageiros esperam no check-in da Air France durante a greve dos aeroviários no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, nesta terça-feira. REUTERS/Eric Gaillard
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O problema é que a estratégia dos grevistas tem sido as anulações de última hora, no que já resultou em cerca de 250 voos cancelados na segunda e na terça-feiras, de um total de 1,5 mil partidas diárias. Os mais afetados são os trajetos no continente europeu, que representam 95% dos vôos da companhia.

A viagem para São Paulo, às 10h30, estava prevista para sair na hora. A Air France afirma fazer o possível para avisar os passageiros por mensagem no celular ou email com antecedência sobre os cancelamentos: até agora, foram 120 mil clientes atingidos. A companhia também facilitou as condições para a mudança de data das passagens emitidas para esta semana. De acordo com o serviço de informação do aeroporto Charles de Gaulle, todos os voos com destino ao Brasil na noite desta terça-feira decolaram sem grandes atrasos.

Os pilotos lideram a mobilização: cerca de 50% deles participam da paralisação, que protesta contra alterações no direito de greve da categoria. Eles contestam um projeto de lei que visa obrigar os trabalhadores dos transportes a avisar com 48 horas de antecedência se pretendem entrar em greve. No dia 15, o Senado francês vai votar um projeto de lei para que essa regra seja formalizada, porém os sindicatos veem na proposta uma afronta ao direito de greve. Eles também protestam contra a imposição do serviço mínimo durante as mobilizações sociais.

Os pilotos, comissários de bordo e funcionários de solo pretendem continuar de braços cruzados pelo menos até quinta-feira.
 

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